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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

O COFRE DOS VAMPIROS


ORÇAMENTO RECTIFICATIVO

23FEV2016
"Tivemos nos últimos quatro anos 12 orçamentos. Chegou a hora do país viver em normalidade.
...... “Eu sei que o país está mal habituado, porque não houve ano nenhum do anterior Governo em que não houvesse, pelo menos, um Orçamento Rectificativo. Tivemos nos últimos quatro anos 12 orçamentos. Chegou a altura do país viver em normalidade. Em normalidade com a Constituição, com as famílias, tendo tranquilidade com os rendimentos que vão ter, normalidade para as empresas quanto ao cargo jurídico em que vão poder investir, normalidade da nossa relação com a Comissão Europeia e na execução orçamental.
” in R.R. 
 
AQUI
Todos poderemos compreender que, para situações inopinadas, e elas sucedem-se neste ciclo infernal de incertezas por toda a U.E., não há como evitar um orçamento rectificativo.
O que eu relevo é a leviandade com que o actual PM faz promessas e vinca desideratos que não sabe, à partida, serem exequíveis.
Useiro e vezeiro em fazer a destrinça da governação da geringonça com os governos anteriores, cai no exagero, para alguns, no ridículo. Que o Povo é sereno, mas não estulto, no seu todo.
Os cidadãos merecem mais respeito e têm o direito de exigir que os governantes pensem antes de falar e que lhes não acenem com eldorados manipuladores.
Porque, é da sabedoria popular "NUNCA DIGAS DESTA ÁGUA NÃO BEBEREI"!



terça-feira, 23 de agosto de 2016

OXALÁ, OXALÁ!

Depois de ler ISTO e outras avisadas previsões, por mais que o não queiramos, é com preocupação que vamos tomando consciência do que teremos, num horizonte mais breve do que muitos pensarão e não desejam, perante a apatia de pessoal que até é inteligente e informado, mas sofre de "partidarite aguda", vive em estado de negação, provocado por aquele vírus a quem alguns dão o nome de "complexo de Esquerda".....
É que, se em vez da geringonça, estivéssemos quase um ano, como Espanha está, sem Governo, talvez nem perdêssemos toda a credibilidade junto dos investidores estrangeiros, junto dos parceiros económicos e junto das empresas nacionais e dos donos do capital intramuros....
Como diria qualquer médico, antes sem medicamento algum, do que com um que não ataca a verdadeira doença e provoca outras bem mais gravosas!
Por mim, se me dessem a escolher entre o Céu e o Inferno, eu escolheria o Purgatório que, se o Céu me é inatingível e o Inferno me queima, no Purgatório sempre vou respirando e esperando por subir mais um pouco.
Oxalá estejam enganados. Oxalá eu seja um pessimista! Oxalá!

domingo, 21 de agosto de 2016

ATENTADO À PRIVACIDADE

Não muda nada. Não altera o princípio constitucional. Sejam 10, sejam 20, sejam 50.000.
Se a Lei do "Enriquecimento Ilícito", que só seria aplicada em casos de sinais exteriores de fortuna não justificada e sempre a cargo dum Juiz, do Poder Judicial, não tem passado, por se invocar a Constituição, como é possível que os cobradores de impostos, ou um qualquer "capataz" hierarquicamente na dependência do Governo, ao serviço dum Poder Executivo, espiolhem as poupanças que cada um guarda nos Bancos?
Isto é uma afronta à privacidade dos cidadãos, tenham eles saldo de 10, 1000 ou 2 cêntimos na conta. Mais, é o primeiro passo para um Estado de bufos, de vasculhadores da vida de cada um de nós, numa Democracia que elege e apregoa a Liberdade como valor primeiro.
Dêem-lhes as voltas que quiserem, vistam-lhe as roupagens que entenderem, isto é um sinal eloquente do provável terceiro mundismo que poderá grassar nas cabeças duma geringonça alienada!

Digo eu, que sou um teso e estou à vontade. E, até disponibilizo o NIB para o caso de algum "amigo" me quiser engordar a conta até aos 50.000 ou pagar-me uma viagem de avião até um dos destinos onde o meu Benfica vai competir na Taça dos Campeões Europeus!

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

TERMAS DE S. PEDRO DO SUL


O elenco promete. As Termas merecem! Lafonenses e visitantes, também!

QUALIFICA

Preparemo-nos, que, segundo se ouve e lê, vem aí a reedição das "Novas Oportunidades", aquele programa socretino que nos levou milhões e mais não serviu que não fossem as estatísticas (o desemprego desce) e uns milhares de canudos a pessoas que, no dizer dos próprios, ficaram a saber o mesmo que sabiam quando iniciaram aquela gestação educativa de nove meses!
A geringonça, vai chamar-lhe, agora, "QUALIFICA".
Muda apenas o nome e eu não mudo a minha convicção de aquilo, no geral, que uma ou outra excepção terá havido, é uma treta e mais não serve do que para enganar o Povo, a UE e delapidar mais uns largos milhões do dinheiro de todos nós.
Só poderei mudar de opinião, quando e se o actual governo vier a público reconhecer os erros, o retumbante fracasso das Novas Oportunidades do anterior governo PS e se proponha a apresentar caminhos que eliminem esses erros e que o novo programa, para além dos objectivos políticos que referi acima, não sirva apenas para fazer doutor qualquer burro (salvo seja) que, para lá das mesmas orelhas, ficará com igual Saber e competências!
Há muito onde investir esses milhões, mormente nas estruturas de lares para idosos e apoios sociais de toda a ordem, que não seja uma ilusória baixa do desemprego e um galhardete educativo dependurado no mesmo pedestal de iliteracia que é marca deste País!
O caminho educativo não é este! Como já se provou!

terça-feira, 16 de agosto de 2016

HIPOCRISIA POÉTICA

Nesta calamidade dos fogos, a que Lafões não é imune e que sofre, na carne das gentes e no corpo da Natureza bela que é berço daquela Região, não embarco na nau dos que fazem dos fogos armas de arremesso político, o que não é a mesma coisa que entender e exigir que se apurem responsabilidades e se reconheçam eventuais erros nas acções de prevenção e combate, se, por mais não for, para ensinamentos futuros.
Bem sabemos que, como já por aqui deixei nota, que o Mundo "pulou e avançou" (para o Bem e para o Mal), sem que, nas últimas décadas, os responsáveis políticos, acompanhassem esse pulo e esse avanço, no que há defesa da Floresta diz respeito.
Mas, isso não me impede de reflectir sobre o comportamento dum partido conotado com a Esquerda Radical, que, Hoje, é peça da geringonça governativa e que, desde sempre, mormente nas chamas de 2015, imputava aos governos a culpa pelas catástrofes, pela sua incompetência em evitar e combater os incêndios. Não faltam registos desses autos condenatórios, ao estilo das Cantigas de Escárnio e Maldizer.
E, porque, até nas utopias da raiva, há Poesia, sou levado a crer que, o silêncio, a quebra abrupta desse estilo de imputar aos governos todas as culpas pelas incontroláveis e destruidoras chamas que esforçados bombeiros combateram com denodo e as populações sofreram com resiliência, neste ano que foi dos mais cruéis das últimas décadas, o Bloco de Esquerda, abandonou aquelas Cantigas e passou a recitar Poesia Lírica, do género
" ...É fogo que arde sem se ver".....
É a hipocrisia poética!

DOCE LAFÕES

Mais doce, ainda, para quem vive fora de portas e tem o privilégio de ser contemplado, de quando em vez, com as guloseimas geradas nas terras que lhe deram chão e vida!

domingo, 14 de agosto de 2016

CHAMAS NO SÃO MACÁRIO

O Vouguinha que tem trazido, por aqui, referências  a tenacidade dos habitantes das aldeias do S. Macário, que teimam em combater a desertificação que vai grassando pelo Interior do País, para lá da originalidade daquelas milenares povoações dispersas por serranias de rara beleza, não pode deixar de comungar deste momento aflitivo que vivem as suas gentes e os esforçados bombeiros que lutam, desesperadamente, para que as chamas que lhe chegaram desde Arouca, não destruam o que a Natureza lhes legou.
É para todos eles o meu pensamento, neste Domingo sofrido, para quem vive com raízes naquelas terras e para os que os admiram e se extasiam com aquelas serranias que já foram floridas!
Coragem e que nunca lhes falte o ânimo para ultrapassarem as agruras destes dias de luta contra as chamas!
Populares e Bombeiros!


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

O FOGO DE ANTES E DE AGORA

Sem pretender uma incursão técnica ou exaustiva a propósito da calamidade que se abate sobre o território nacional e cujas consequências para pessoas e bens, nos deixam, inevitavelmente, deprimidos e,  de forma simples, sem jogos florais e outras pesadas roupagens, que o calor dispensa, volto ao que sempre disse por aqui e que não será justificação plena, mas lembremo-nos que, por esse tempo, o de ANTES, em que os tractores eram de quatro patas, comiam palha e viviam em currais, os agricultores, que cuidavam dos seus campos e não lhes deixavam entrar mato, cortavam o estrume dos pinhais para forrarem os currais do gado e, até, para fazerem o "adubo caseiro", depois,  substituído por químicos. Nas aldeias, as donas de casa, iam ao molho de ramos e arbustos secos ás matas, que era o combustível das lareiras e dos fornos comunitários. Acresce que, por esse tempo, as mais remotas povoações não estavam quase desertificadas e, sempre que havia notícia duma ignição, eram os próprios habitantes que dominavam as chamas, logo à nascença.
AGORA, o panorama dos campos é outro? É.
Como, aliás, tudo se alterou. E aí é que está o problema. É que essa alteração do panorama do território não foi acompanhado de medidas correspondentes, que substituíssem aquela normalidade anterior. Vimos o "Mundo a pular e avançar", para o melhor e para o pior, e os responsáveis, neste campo, ficaram a marcar passo na parada do ANTES , sem que pulassem e avançassem nas medidas que urgiam ser tomadas e consentâneas com a nova realidade, a do AGORA.
E que, perante a apatia política, alguns estranhos interesses se foram criando?! É natural...... Como em tudo, na Sociedade em que vivemos.
Mas, não é aqui, ou só aqui, que radica o flagelo dos incêndios....
O que falhou mesmo foi o salto do ANTES para o Agora. Que não foi feito. No terreno, onde tudo se passa!

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

IMPOSTO DE PALHOTA


O Sol que se não esconde, não permite que esqueçamos aquelas nuances do imposto soalheiro, em cuja gradação têm voz quente e activa as rotinas do nosso Astro-Rei.
Sendo o IMI, um sucedâneo da "contribuição autárquica", um, imposto que tem tudo a ver com as Autarquias, estranhei o silêncio da Associação de Municípios Portugueses.
Tendo-a lido, ainda não há muitos dias, num manifesto em que se insurgiam contra eventuais cortes dos fundos comunitários, só hoje, e apenas para constatar não ter sido ouvida na questão do IMI, deles apercebi uma leve abordagem ao assunto que, mais do que aos municípios, pode interferir, de modo gravoso, na bolsa dos fregueses e munícipes.
E, recuo no tempo, para recordar quando aquela Associação, mesmo emparelhada partidariamente com o Governo de então, enfrentava sem complexos, nem qualquer subserviência, o poder central, sempre que estavam em causa os interesses de quem os elegeu e lhes deu pódio autárquico e representatividade.
Perante isto, este silêncio ensurdecedor actual, o Vouguinha sente-se no direito de pensar que, quando a fidelidade canina, a "clubite" partidária, é mais forte que a defesa dos direitos dos munícipes, mal vai um País e fraca é a confiança de que são credores aqueles que, em campanha, juraram por todos os santinhos e divindades, estarem sempre, sempre, ao lado do seu Povo!
A menos que já tenhamos uma geringonça municipal!

terça-feira, 2 de agosto de 2016

A GERINGONÇA DA DÍVIDA

Começar o dia a lembrar "misérias" nem será de bom tom. Mas, também nestes temas que nos devem preocupar, não se resolve nada metendo a cabeça na areia, mesmo que levantando a crista da revolta pouco ou nada resolva, nesta terra de geringonças e "cheira cús".
Não é retórica, mas dado objectivo, que a DÍVIDA, aquela malvada que nós, os filhos e netos teremos que pagar, aumentou exponencialmente nestes seis meses de governo dos partidos de Esquerda, politicamente amancebados... ou atrelados.. É factual. Não há como escamotear a realidade.
Convido-vos a fazerem um esforço de memória e numa retrospectiva de alguns anos, imaginarem a chinfrineira, a batucada infernal que todos os partidos, então, na Oposição, não fariam! Nas ruas, nas rádios, nas televisões, nos megafones da raiva!
Mas, se do Bloco de Esquerda, nada me espanta, que não lhes dou suporte de verticalidade política, que até se sentirá feliz na sua condição de peça adventícia da geringonça, já o silêncio e a postura dos comunistas que, malgrado as suas utopias ultrapassadas, sempre colheu de mim algum respeito pela coerência, nas ideias e nos actos, me deixam estupefacto. Pelo silêncio cúmplice a que estranhos laços os atam a esta geringonça em marcha descontrolada para o abismo.
A Dívida, essa, fria, calculista, a trote, a galope, com o freio nos dentes, vai disparando, enquanto esta Esquerda alienada nos vai sugando a magra bolsa com impostos, assusta os investidores, definha no crescimento, num socialismo que vai tendo mais de venezuelano do que Democracia europeia!
Digo eu, que sou pessimista!