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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

IMPOSTO DE PALHOTA


O Sol que se não esconde, não permite que esqueçamos aquelas nuances do imposto soalheiro, em cuja gradação têm voz quente e activa as rotinas do nosso Astro-Rei.
Sendo o IMI, um sucedâneo da "contribuição autárquica", um, imposto que tem tudo a ver com as Autarquias, estranhei o silêncio da Associação de Municípios Portugueses.
Tendo-a lido, ainda não há muitos dias, num manifesto em que se insurgiam contra eventuais cortes dos fundos comunitários, só hoje, e apenas para constatar não ter sido ouvida na questão do IMI, deles apercebi uma leve abordagem ao assunto que, mais do que aos municípios, pode interferir, de modo gravoso, na bolsa dos fregueses e munícipes.
E, recuo no tempo, para recordar quando aquela Associação, mesmo emparelhada partidariamente com o Governo de então, enfrentava sem complexos, nem qualquer subserviência, o poder central, sempre que estavam em causa os interesses de quem os elegeu e lhes deu pódio autárquico e representatividade.
Perante isto, este silêncio ensurdecedor actual, o Vouguinha sente-se no direito de pensar que, quando a fidelidade canina, a "clubite" partidária, é mais forte que a defesa dos direitos dos munícipes, mal vai um País e fraca é a confiança de que são credores aqueles que, em campanha, juraram por todos os santinhos e divindades, estarem sempre, sempre, ao lado do seu Povo!
A menos que já tenhamos uma geringonça municipal!