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quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

A CULPA

 Eu não sei se os Beatles existiram, nunca os vi tocarem; eu não sei se a Torre de Pisa está inclinada, nunca lhe passei o fio de prumo; desconheço se em Paris há Torre Eiffel, nunca passei por perto; desconheço se a chuva vem das nuvens ou do S. Pedro, porque nunca lhes vi o pipi ou o pirilau. Afinal, a única coisa que sei e em que talvez acredite é que a Terra gira, que, em tempos de vapores da uva, senti a cabeça à roda! Mas, isto digo eu, que sou mais S. Tomé que João ou outro qualquer Advogado! Afinal, tal como Sócrates, aquele filósofo da Antiguidade, só sei que nada sei! E como o Kosta, o que nunca está nem sabe de nada! Mas sabe que a culpa é sempre dos outros!

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

DA SARDINHA AO POLVO

 

Na aldeia lafonense onde o Vouguinha despertou para a vida, com uma regularidade de uma vez por semana, ouviam-se os estalidos dum foguete, de fraco efeito sonoro, que, diziam, ser "fogo pequeno". Os habitantes sabiam que acabava de estacionar no centro do povoado o carro da sardinha, que afiançavam ser de corrida e transportada desde Espinho.

As "donas de casa", depois de depositarem uns centavos num dos bolsos do avental, em passada larga, confluíam para o local de estacionamento e aviavam-se, enquanto aproveitavam para actualizar as novidades da terra  com as vizinhas que, muitas vezes, só encontravam á saída da missa dominical.
Depois da venda, o "sardinheiro" arrancava para outra povoação próxima, de onde se voltava a ouvir o som daqueles foguetes de cana fina, o tal fogo pequeno!
Ontem, ocorreu-me este costume de muitas décadas, que o Vouguinha já por cá anda há muitos anos, quando, desde manhã cedo até à noite, passei o dia a ouvir morteiradas. Do fogo grosso, daquele que parece competir com os trovões. Notei a diferença e, pelo eco mediático, a que não faltou o brilho psicadélico das luzes da ribalta televisiva, pensei ser o camião dum vendedor de garoupas. Não era!
Era sim, o vendedor de ilusões e de outras bugigangas, como desculpas tão falsas como algumas promessas, que vendia ao desbarato com os tiques de arrogância dum feirante sem vergonha.
Que sardinha, tal como foguetes pequenos,  é peixe barato e o polvo, como os foguetes, quanto mais cresce mais caro nos vai saindo!

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

R.I.P, SÁ CARNEIRO!

 


Triste, a efeméride! Completam-se, hoje, 43 anos do trágico fim de SÁ CARNEIRO. De nada nos vale ficarmos agarrados ao passado, à espera dum D. Sebastião. Isso é insofismável. Ainda assim, a crer no percurso dum Homem, que eu já admirava antes da Revolução, muito dele haveria a esperar, pela frontalidade e pelo seu apego a uma democracia plena, sem amarras a dogmas e, sobretudo, genuinamente portuguesa, sem algemas a ideologias importadas e dependentes de qualquer esgoto político da Europa ou do terceiro Mundo!
R.I.P., Sá Carneiro!

sábado, 2 de dezembro de 2023

A NOSSA BANDEIRA

 A Bandeira, que, com o Hino, são os símbolos maiores da nossa Pátria, e, enquanto tal, merecem todo o respeito.




sábado, 25 de novembro de 2023

VINTE E CINCO

 MAIS UM "VINTE E CINCO"

Esperando que nunca mais seja necessário um 25 de Novembro para acabar com totalitarismos, Honra aos militares que sacrificaram a vida pela reposição da Democracia! R.I.P.
25 de Novembro
A minha homenagem aos Comandos que perderam a vida em nome da Democracia e da Pátria que juraram defender!
“No incidente originado pelas forças do Regimento de Polícia Militar com o Regimento de Comandos, verificou-se a morte do Tenente Comando José Eduardo Oliveira Coimbra, do 2º Furriel Miliciano Comando Joaquim dos Santos Pires e do Aspirante Miliciano José Albertino Ascenso Bagagem.
Neste momento, além de lamentar profundamente que portugueses se matem entre si, não pode o Estado Maior General das Forças Armadas deixar de condenar veementemente a acção de grupos de civis armados”.
O Tenente Coimbra contava 24 anos e morava no Bairro do Marino, à Rua Alexandre Herculano, no Porto, cidade onde era conhecido nos meios desportivos, nomeadamente na equipa de basquetebol do B.P.M.. Era filho de um conhecido comerciante da Rua de Santo Ildefonso, na capital do Norte."
O 25 de Abril foi uma flor de esperança, um sorriso de Liberdade, que, empolgando, nos empenhou, numa expectativa de perseguir uma Democracia do tipo Ocidental.
Cedo, logo após a chegada dos estrangeirados enfeudados aos catecismos esquerdistas, começaram a murchar os cravos da esperança.
Sobretudo em 1975, a nossa triste realidade não era mais do que:
assaltos e delapidação de empresas produtivas e de herdades; soldados (ou réplicas) com cabelos pelos ombros, desfraldados, a encabeçarem manifestações da extrema-esquerda populista; cercos, violência e ameaças à Assembleia Constituinte, que, sob pressão, viria a parir uma Constituição irrealista de de pressupostos inviáveis; se faziam doutores por despacho administrativo; se fizeram encher os cais de caixotes dos que obrigaram a, em lágrimas e desespero, deixar as terras em que nasceram ou labutaram; hordas de imberbes maoistas que se infiltravam e davam as palavras de ordem nos quartéis; prisões, apoiadas em mandados em branco, de centenas de homens e mulheres que se recusavam a obedecer à demagogia esquerdista reinante, mesmo de gente simples e pacífica, como um Artur Agostinho; se demitiam e torturavam oficiais que se haviam distinguido no cumprimento do seu dever, como Marcelino da Mata; militares, sob as ordens de Otelo e outros "revolucionários" de pacotilha, protegiam actos de ocupação ilegal de casas, empresas e herdades, em comunhão com civis armados.....e um sem número de desmandos que atraiçoaram o verdadeiro espírito do 25 de Abril.
Perante este panorama, impunha-se um 25 de Novembro, que repusesse os ideias que inspiraram a Revolução dos Cravos, fizesse regressar os soldados aos quartéis e desse voz a todo um Povo, esmagado por minorias de aventureiros ao serviço de cartilhas políticas que, de democráticas, só tinham a capa!
Honra aos mortos, ao 25 de Novembro e à Democracia, para todos, e pelo respeito das escolhas do Povo, sem "cercas ideológicas", respeito pela vontade popular e sem captura dos meios de Informação e das Instituições do Estado, com transparência e sem corrupção!
Nenhuma descrição de foto disponível.

F. J. Branquinho de Almeida

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

O CHORÃO DO ZELA

 Desconheço se o fizeram por motivos justificáveis, o que sei é que aquele chorão no Rio Zela, junto à Fonte da Nogueira (dos Namorados) e ao fundo da histórica Rua da Ponte, que ma habituei a admirar desde novo e que fazia sempre parte dos meus registos fotográficos, quando passava por Vouzela, foi, como Duarte de Almeida, um herói da Vila, decepado!

Ficam as memórias e é caso para dizer que, no seu lugar, fiquei eu o chorão!


Créditos. Fotos de Luis Gomes da Costa

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

CENAS DO QUOTIDIANO

 Hoje, no Pequeno Almoço das minhas rolinhas comensais, fui surpreendido com uma delas, pois andava como se fosse um avião na pista do Funchal em dia de furacão! Continuava a petiscar, ao "pé coxinho" e a arrastar uma das asas pela pista de trinca, no quintal.

Mesmo sem a levar ao RX, deu para diagnosticar uma pata partida!
Ainda fui buscar a caixa dos Primeiro Socorros, mas, quando a convidei para o Bloco Operatório, exigiu-me o Diploma de Veterinário e, ao aperceber-se que eu não passava dum "endireita", recolheu o deficiente trem de aterragem e bateu as asas! 😂😂😂


sexta-feira, 10 de novembro de 2023

ATEUDEUS

 


A "WEB SUMIU"

 Enquanto governantes e outra "nata" da Nação, em Lisboa, perdem tempo e humanismo em eventos de robotização e tecnologias de duvidosa utilidade, morrem cidadãos por mais que provável falta de meios técnicos de fiscalização e controle dos elementos essenciais à vida humana, como o fogo, a água e o ar!

Vivemos num País Faz de Conta!
Será que na Web Summit não aparece nenhum expert a exemplificar técnicas de prevenção e dissipação de fenómenos que ceifam vidas às centenas? Ou não passaram a barreira das práticas de negócios de lucro assegurado e exibicionismos tecnológicos da treta, desenhados no espaço das ideias mirabolantes?
Eu sei que o Mundo pula e avança, mas que avance depois de prover as necessidades básicas, a Saúde e a vida dos cidadãos. Que estão primeiro e sem as quais de nada valem ideias e invenções e o Progresso sem Gente dentro!

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

FINADOS

 Dias de lembrar os ancestrais, familiares e amigos que se anteciparam na inexorável mudança de espaço, mas também lembrar aqueles que partiram no cumprimento dum Dever e a Pátria esqueceu!

A EMOÇÃO RESISTE

 Lembrar o Passado, imaginando o Futuro.
Sem que, alguma vez, a emoção seja derrotada!


quinta-feira, 26 de outubro de 2023

HUMOR SEM GÉNERO

 Numa Aula de "Cidadania/Igualdade do Género"

Diz a professora para os alunos:
- Amanhã, tragam todos um animal de estimação.
No outro dia, diz a professora para a menina Raquel:
- Então menina Raquel, diga-me lá o que é que trouxe...
- Eu trouxe uma cadelinha, senhora professora.
- E como é que sabe que é uma cadelinha e não um cãozinho?
- Porque é uma menina tal como eu.
- E o Pedrinho o que trouxe?
- Eu trouxe uma pombinha, senhora professora.
- E como é que sabe que é uma pombinha e não um pombo?
- Porque ela põe ovos.
- Muito bem! E o menino Joãozinho, vá, diga-me lá o que é que trouxe?
- Eu trouxe um sardinho, senhora professora.
- E como é que sabe que é um sardinho e não uma sardinha?
- Porque na lata dizia "sardinha com tomates"!!!

terça-feira, 24 de outubro de 2023

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

RECADO À ALINE

 
Chove forte são gemidos
Lamentos e muitos ais

Por tantos entes queridos
Que não voltarão jamais...


quinta-feira, 5 de outubro de 2023

O MEU FERIADO

 


O QUE MUDOU DESDE 2010?

 

domingo, 31 de janeiro de 2010

Eu celebro a Pátria...


.. não os regimes servidos na hora.
E, celebrar o quê?
- A República que teve como prelúdio o Regicídio de 1908, pelas mãos da Maçonaria e que sobreviveu, a partir de Lisboa e Porto, à custa do terror que a Carbonária impôs a todo um Povo?
- A Primeira República que, em 15 anos e 8 meses, num ambiente de total desordem, perseguições políticas e religiosas, crimes e radicalismos extremos, teve 8 Presidentes e 45 Governos?!
- A Segunda República, a do Estado Novo, a quem os tresloucados desmandos da primeira deram alforria e força e que, alicerçada no autoritarismo, entorpeceu um Povo durante 48 anos?

- A Terceira República, iniciada com os cravos de 1974 e que deu os primeiros passos de forma grotesca a reeditar todos os vícios e pulverização partidária da Primeira e que só não redundou na bagunça política e social daquela, mercê da mãozinha caridosa duma Europa que a foi suportando com injecção de milhões, reprimendas, avisos e algum paternalismo?

- Esta República em que os Presidentes emanam dos partidos e, por mais probos que sejam, se não libertam das amarras ideológicas e tendenciosas que a eles os prendem, ao invés de se desmarcarem claramente e estarem muito acima, como símbolo e unidade de toda a Nação?
- Esta República actual, em que se fala muito de ética republicana, ao mesmo tempo que temos a percepção de que não há ética alguma, num quadro duma democracia onde se vincam os traços da primeira, como o gamanço, a corrupção, o crime, a ausência de valores, a iniquidade das leis e a debilidade da Justiça e onde se levantam as bandeiras negras do endividamento externo, desemprego galopante, da miséria anunciada e da instabilidade social?

Decididamente, celebrar o quê?

Por mim, da República mais não tenho a celebrar que os símbolos da Pátria, o Hino e a Bandeira, que, de sua autoria, tendo sido apropriados por todo um Povo, estão acima de qualquer regime, e representam uma Pátria que foi forjada nos feitos e sacrifícios nos séculos que antecederam a República.

E essa, sim, será sempre celebrada e me confere o direito de ter orgulho em ser português!

SEM POVO

 



quarta-feira, 27 de setembro de 2023

EXTREMISTAS E ACTIVISTAS

 Um grupo, sem fazer uso de qualquer violência, insurgiu-se contra o lançamento de um livro, alegadamente, pró-"LGTB...e não sei das quantas" e pimba, catrapumba, zás, pás, "jornaleiros" e "comentadeiros" mediáticos vieram a terreiro com os seus varapaus televisivos costumeiros, acusarem-nos de serem "Extremistas de Direita" e daqueles "mimos" a que alguma fauna dos Média já nos habituou.Nem o Presidente da Assembleia da República, a título pessoal, deixou de usar o seu iluminado estilete verbal e apressou-se a fazer um post nas redes sociais, a verberar, com violência, o comportamento daquele grupo. Não vi, por parte das Tvs, qualquer directo, qualquer reportagem diferida do acontecimento, muito menos a audição dos mesmos e das razões que os desagradados com o teor do livro invocavam para o protesto.

O Ministro do Ambiente, convidado especial para um evento promovido pela CNN, , dissertava sobre a problemática do Clima e foi agredido com bolas de tinta que deixaram o político orador com uma estranha e psicadélica indumentária. E, lá estavam as tvs, ao vivo e a côres, com tal oportunidade que me fez evocar o dia em que chegaram a casa de Rui Rio ainda antes dos investigadores da PJ. E, registaram in loco os actos e legendaram os slogans que o trio de meninas alegadas defensoras do clima iam debitando, enquanto faziam do Ministro a tela das suas artes plásticas. Mais, no fim, não deixaram de dar voz às jovens e facultarem ao público televisivo das razões das agressivas jovens.
Extremistas? Nem pensar. Sintonizem os canais televisivos, leiam os jornais, ouçam as rádios deste Tempo Novo e, no lugar do chavão "extremistas de direita" com que os outros foram brindados, apenas verão, ouvirão e poderão ler que aquele grupinho de jovens em luta pelo clima, são "activistas". "Activistas"!
E, ainda ando com lentes pelo Twitter, à espera de ler um post de Augusto Santos Silva, a zurzir nas meninas violentas e agressoras, na medida em que zurziu nos protestantes pacíficos contra mais um livro, que não sei se é sério se da treta!
Esta Sociedade Política e Mediática, com o afã de virar o Mundo ao contrário, ainda vai acabar por nos convencer que os anjinhos celestiais estão todos do lado esquerdo do Hemisfério e os Diabos no seu lado direito e que, se os primeiros sobem ao Céu, aos últimos nem permitido vai ser passarem pelo Purgatório! Já Chega!

O PODER DAS IDEIAS

 Contra qualquer mordaça. Contra qualquer entrave ou condicionamento da expressão livre!



domingo, 24 de setembro de 2023

GLUTÕES

 Isto de se ter um pé num tacho, não o largar, mesmo que lhe não dê uso e préstimo, enquanto anda com outro pé à procura dum panelão com a marca UE, (não é assim, Aldrabão?) que lhe possa dar mais sustância à gula, não é muito diferente da voracidade dum marceneiro meu conterrâneo, que já se foi há muitas décadas:

Contam-me, desde menino e moço, que nos anos cinquenta, numa aldeia do concelho vouzelense, um solteirão marceneiro, no fulgor hormonal dos seus vinte e poucos anos, ia arrastando a asa às moças casadoiras da terra.
Um dia, com laivos de escândalo social, numa sociedade comunitária e arreigada aos extremados costumes puritanos, a notícia espalhou-se como fogo de Verão: o Artur “fizera mal” a duas virgens do lugar.
O pároco da freguesia, como bom pastor e com a autoridade temporal que, ao tempo, era reconhecida aos representantes da Igreja, escolheu o fim da missa dominical para resolver o sacrilégio dum dos membros do seu rebanho. Chamou o Artur e as duas raparigas à sacristia e intimou o aturdido marceneiro:
- Artur, desonraste estas duas paroquianas. Para que Deus te alivie o castigo, terás que casar com uma delas. Escolhe!
O nosso Casanova, confuso, depois de um esgar embaraçado, ergueu os braços ao Céu e exclamou:
- Senhor Padre, EU QUERO-AS AMBAS!...