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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Contrastes


(Hoje, num recanto deste País, com a Primavera à espreita no postigo)


A Natureza viva e bela, em flor, campestre e natural, contrastando com as "belas artes mixordeiras", urbanas e mortas, nas paredes dos prédios.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Debates ou comícios?!


A Oposição questiona, o homem não responde....e faz comício; A Oposição graceja, o homem faz número de Circo e ri-se , com fartas palmas dos apaniguados..e faz comício: A Oposição questiona-o sobre alhos, o homem responde sobre bugalhos...e faz comício; A Oposição questiona-o, enquanto Chefe do governo, o homem responde enquanto Chefe do Partido...e faz comício.

Para lá de mais uma sessão de propaganda mediática, que alimenta jornais e televisões, que utilidade têm aqueles debates para resolução dos reais problemas do País?!

Melhor fora que o homem, uma vez por mês, contratasse umas dúzias de autocarros, montasse o Circo de Espelhos americanos numa qualquer praça e exercitasse, como tanto parece gostar, toda a sua prosápia fácil e de bem treinado verbo.....

Zero de confiança, zero de vergonha!


Em Maio de 2007, com o selo de Carta Educativa, aprovada pela C.M. de Vouzela e Assembleia Municipal, o Governo homologou o compromisso que a a sua DREC reforçou com garantia de construção, acordava-se a criação dos Centros Educativos de Alcofra, Cambra e São Miguel do Mato, como contrapartida ao encerramento das escolas de Carvalhal de Vermilhas e Farves.
Enquanto a autarquia vouzelense cumpriu a sua parte do acordo, eis que o Ministério da Educação anuncia, agora, o "rasgar" do Acordo assumido, chumbando a construção daqueles centros educativos....
Nada que surpreenda. Surpresa, só mesmo a ingenuidade política dos responsáveis municipais que não se fartam das promessas por cumprir por parte deste Governo de promessas vãs......
Foi assim na Saúde, é agora na Educação...... Boa fé? Só se for a da Senhora do Castelo.....

Eles a darem-lhe...e a goma a fugir!

Já não é inédito. Neste País, onde, de há muitos anos a esta parte, são aplicadas toneladas de explosivo "Goma 2 Eco", fabricado em Espanha pela UEE (Union Española de Explosivos, SA), sendo, entre outros estabelecimentos, comercializado em Portugal por uma Fábrica controlada por espanhóis, nos arredores de Alcochete, sempre que que aquele produto é encontrado ou apreendido, surgem logo ligações à ETA.
É a síndrome da GOMA!...
O que está em causa, e é preocupante, não são as ligações deste tipo de explosivo àquela organização terrorista, mas sim da falta duma fiscalização eficaz de primeira linha, junto de fabricantes, vendedores e consumidores daqueles produtos, que se vem revelando com muitas debilidades nos últimos anos e cuja acção se prevê reduzida por força dos apertos orçamentais.
Noutra vertente, são as burocracias legais que, dificultando a sua aquisição legal para fins pacíficos (pedreiras, obras), encarecem o produto e o tornam mercadoria aliciante para a candonga e mercados paralelos. Os explosivos, só por si, não são material "terrorista", é duma utilidade extrema na nossa indústria, só deixa de o ser quando desviado para fins diversos daqueles para que foi concebido.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A festa dos "abutres"!





Não têm mesmo vergonha! A propaganda continua à solta....Agora, têm o descaramento de se virem ufanar para as televisões da subida das RECEITAS!...Pudera, com o pacote de impostos que impuseram a empresas e aos contribuintes, não podia deixar de subir!.....Para quando, virem regozijar-se por terem baixado a DESPESA dum Estado abutre.....comilão e esbanjador???

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Já não há adubo que a salve...



Conta-se que este poema foi dirigido ao Ministro da Agricultura do governo de Salazar, como forma de pedir adubos. Por mais estranho que pareça, o senhor que o escreveu não foi preso e Salazar até se fartou de rir (??!!!) quando o leu:






- E X P O S I Ç Ã O -

Porque julgamos digna de registo
a nossa exposição, senhor Ministro,
erguemos até vós, humildemente,
uma toada uníssona e plangente
em que evitámos o menor deslize
e em que damos razão da nossa crise.
Senhor: Em vão, esta província inteira,
desmoita, lavra, atalha a sementeira,
suando até à fralda da camisa.
Falta a matéria orgânica precisa
na terra, que é delgada e sempre fraca!
A matéria, em questão, chama-se caca.
Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.
Se os membros desse ilustre ministério
querem tomar o nosso caso a sério,
se é nobre o sentimento que os anima,
mandem cagar-nos toda a gente em cima
dos maninhos torrões de cada herdade.
E mijem-nos, também, por caridade!
O senhor Oliveira Salazar
quando tiver vontade de cagar
venha até nós solícito, calado,
busque um terreno que estiver lavrado,
deite as calças abaixo com sossego,
ajeite o cú bem apontado ao rego,
e... como Presidente do Conselho,
queira espremer-se até ficar vermelho!
A Nação confiou-lhe os seus destinos?...
Então, comprima, aperte os intestinos;
se lhe escapar um traque, não se importe,
... quem sabe se o cheirá-lo nos dá sorte?
Quantos porão as suas esperanças
n'um traque do Ministro das Finanças?...
E quem vier aflito, sem recursos,
Já não distingue os traques dos discursos.
Não precisa falar! Tenha a certeza
que a nossa maior fonte de riqueza,
desde as grandes herdades às courelas,
provém da merda que juntarmos n'elas.
Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.
Adubos de potassa?... Cal?... Azote?...
Tragam-nos merda pura, do bispote!
E todos os penicos portugueses
durante, pelo menos uns seis meses,
sobre o montado, sobre a terra campa,
continuamente nos despejem trampa!
Terras alentejanas, terras nuas;
desespero de arados e charruas,
quem as compra ou arrenda ou quem as herda
sente a paixão nostálgica da merda...
Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.
Ah!... Merda grossa e fina! Merda boa
das inúteis retretes de Lisboa!...
Como é triste saber que todos vós
Andais cagando sem pensar em nós!
Se querem fomentar a agricultura
mandem vir muita gente com soltura.
Nós daremos o trigo em larga escala,
pois até nos faz conta a merda rala.
Venham todas as merdas à vontade,
não faremos questão da qualidade.
Formas normais ou formas esquisitas!
E, desde o cagalhão às caganitas,
desde a pequena poia à grande bosta,
de tudo o que vier, a gente gosta.
Precisamos de merda, senhor Soisa!...
E nunca precisámos de outra coisa.


Pela Junta Corporativa dos Sindicatos Reunidos, do Norte, Centro e Sul do Alentejo


Évora, 13 de Fevereiro de 1934

O Presidente

D. Tancredo (O Lavrador)

O fascínio do sol moçambicano!

Nasce,madruga e aquece, brilha,dá vida aos campos e faz transpirar as cidades...e esconde-se naqueles vastos horizontes. Mas, ali, naquelas praias moçambicanas, é diferente de si próprio. Clonou-se num ser mítico, que desperta sonhos e rasga os cacimbos das madrugadas.... é de feitiço....tem xicuembo!

É o Sol de Moçambique!....


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

DAQUI NÃO SAIO....versão carnavalesca.



Com dedicatória a quem transformou as Eleições Presidenciais num autêntico carnaval nacional.......onde a culpa teima em morrer solteira.....

Daqui não saio...daqui ninguém me tira!...



Um armou-se em humorista de mau gosto, foi sacudido; outro descolou com a queda da Ponte; um terceiro desgrudou por "encornichar". Este, após os Serviços de que é timoneiro privarem milhares de portugueses de exercerem o direito mais sagrado de uma democracia, blindou-se à Loja.......e vai cantando, com os outros roixinóis de S. Bento:
Daqui não saio...daqui ninguém me tira!...:)))