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sábado, 23 de janeiro de 2010

Tocou o despertador do Ministro?


Foi já no crepúsculo da última época estival, que o Vouguinha2 fez eco das muitas manifestações de insegurança no Algarve. Com seus altos e baixos, a verdade é que a indústria turística é aposta forte daquela Região e do País e as nefastas acções criminosas poderiam pôr, como puseram, em causa o futuro quer das estâncias balneares quer dos fluxos turísticos, internos e externos, que lhes estão agregados.
Congratule-mo-nos: tarde, mas o Ministro que tutela a Segurança Interna, parece ter tido a mesma percepção, despertado, e veio a terreno. Prometeu, ontem, medidas a curto prazo, deixou aos algarvios e estrangeiros residentes juras de empenhamento interessado na erradicação dos fenómenos de violência que se vinham sucedendo.
Esperemos, mais na esperança do que na certeza, algo mais, para lá das promessas e das boas intenções, pois não sendo discursos ou paliativas intenções a resolverem o problema, dele se aguarda reforço de meios, humanos e materiais, e, que o não descure, dele e dos seus pares, a alteração urgente, mas bem reflectida e estruturada, do Código de Processo Penal que, em parte, e em má hora, ajudou a dar à luz, com alterações à medida de estranhos interesses!
O que o Algarve, e todo o país, não pode é continuar a ser terreno fértil para os desmandos de grupos de estrangeiros que fazem do crime o principal modo de vida e que colocam em causa a vida e os bens de outros estrangeiros que aqui procuram paz e segurança. A mesma segurança a que todos os nacionais têm direito.
Até lá, continua válido o alerta inserto no texto que puxo acima:

segunda-feira, 21 de Setembro de 2009

Turismo e segurança

Mais do que estatísticas consoladoras, deve um Estado, responsável e atento, ponderar as evidências e valorizar a realidade.
A segurança dos cidadãos é um factor decisivo para que estes possam usufruir da Liberdade, uma das bandeiras da democracia.
E se é trunfo fundamental no baralho interno, mais o será quando a criminalidade galopante faz periclitar toda a nossa cartada turística, uma das nossas mais valias económicas.
Com uma indústria exportadora a braços com crises cíclicas e de fraca expansão, uma agricultura, de há muito, moribunda e a que Jaime Silva terá dado extrema-unção, é o turismo que nos resta preservar a todo o custo, para que o país não continue a empobrecer....alegremente.
Para esse desiderato, para além do sol, das paisagens , do mar e praias convidativas, que temos para oferecer em abundância a quem nos visita, urge certificar um diploma de tranquilidade e segurança para quem procura refúgios de lazer e de paz.
Não incumbe, em exclusivo, aos operadores do ramo oferecerem um produto turístico de qualidade. Ao Estado cabe uma quota parte fundamental, sobretudo na erradicação da violência e das práticas criminosas que o desvalorizem.
De todo, dispensáveis seriam cartões de visita como os que ora nos chegam de Inglaterra, um país que nos visita com cerca de 2,2 milhões de turistas por ano e que alertam os seus concidadãos para:
"vários cidadãos britânicos foram vítimas de ofensas sexuais sérias no Algarve neste Verão: esteja alerta para o uso de drogas sexuais...";
"Os carteiristas, os roubos por esticão e os furtos de viaturas são cada vez mais comuns nas zonas turísticas".
Gostando-se ou não da peculiar sobranceria dos ingleses, há que reflectir nas palavras do Presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, que considera as reclamações vindas de terras de Sua Majestade um sério aviso:
"É mau para o Algarve e para o País e mostra que as autoridades têm andado a brincar com o fogo";
"Continuam a manipular os números dos reforços de Verão e a ignorar o aumento da criminalidade, principalmente o aumento da criminalidade violenta.";
"Ainda estamos no início mas é um aviso sério e o mercado britânico é o nosso maior mercado".
Os avisos estão feitos. Falta levá-los em boa conta por quem tem por mister inverter esta perigosa realidade que, mais do que panaceias circunstanciais ou aumento de agentes, deve passar por uma séria e urgente reavaliação das nossas falaciosas leis penais em vigor que são, por si só e em primeiro plano, o nosso grave problema de segurança!