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segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

A LOCOMOTIVA DO VOTO

 Já faz tempo, mas o desprezo pelo Interior é o mesmo. As promessas voltarão lá mais para o verão, que é ano de Eleições.

Palavra, que eu não queria. Bem evito, que até eu próprio dou por mim a "rabujar" em excesso. Mas, desde que um especialista me disse que faz bem descarregar a bilis (para que ele se não congestione e não transforme numa pedreira), não me esforço muito para conter o azedume que estes jogos florais dos políticos nos procuram vender.
Eu compreendo da apreensão dos utentes da denominada Linha de Cascais, confrontados com a redução de comboios a servirem toda aquela considerável mole humana. Até aceito e aplaudo o esforço dos autarcas em exigirem explicações dos mandantes da CP, e pela transparência dos estudos que os levaram a tal decisão.
O que eu não compreendo, nem aceito, porque não papo a erva doce da hipocrisia partidária, é que o PS se apresse a tomar como "caso nacional", a ser dirimido no Parlamento, a supressão de alguns comboios na Linha de Cascais. Recuo alguns anos e dou por mim a enumerar quantas Linhas de comboios do Interior deste território que não é só Lisboa nem a sua zona metropolitana, não foram encerradas, sem qualquer clamor socialista.(Ai a minha saudosa Linha do Vale do Vouga, ai, vizinha Linha do Dão..... 😉 ) Mais, quando os seus últimos governos iniciaram a triste saga dos encerramentos de Escolas, de valências dos Centros de Saúde, do abrandar da manutenção das vias de comunicação secundárias, as vértebras das povoações do badalado Portugal Profundo? Onde estavam, então, os deputados da Rosa que se sentavam no Parlamento e que, então, cantavam loas ao seu Zé amado líder e ao Governo deles emanado?
Pois, estavam, sem estar incomodados com o que se passava fora da órbita do seu Planeta dourado! Ou, apenas, embevecidos a admirarem as maquetas do TGV, das autoestradas com igual destino das existentes e outras por onde poucos popós apitam. Quando muito, provavelmente, ainda a comporem hinos ao Magalhães e a arregalarem os olhos nos mármores já desgastados das obras do Parque Escolar.
Mas, Lisboa e Cascais, e toda a zona da Metrópole que tudo controla e onde se acomodam o maior número de praias e mangas de alpaca por metro quadrado, é outro Mundo. Que o Interior, as cidades, as vilas, as aldeias, os povoados das serranias, são apêndices, que se recusarão a investigar, ou imaginar, para que servem!
É que o comboio deste País, não é o de Cascais, não é o da Linha do Norte ou do Sul, é uma miragem de locomotiva a duas velocidades....e os políticos do Sistema só viajam na do VOTO!
Mudem de agulhas!!!....

LUZES

 Os políticos do Sistema, de vários quadrantes, andam há décadas a proclamar que já vêem uma luz ao fundo do túnel. Este ano, um deles destaca-se e é avassaladora a frequência com que quer dar a conhecer a sua veia "metafórica"! Eu também a vejo, como nesta foto de há um ano atrás, mas é num túnel das minhas origens por onde já se viram as fumarolas e ouviram os silvos dos velhinhos comboios a vapor. E que, agora, jaz, frio e imprestável como muita da classe política que tem governado este País. Mas, façamos justiça, ao contrário da do País, no túnel do meu torrão natal, a luz ao fundo é mesmo real.... vê-se! Não engana!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

DOIS MUNDOS

 Ocorreu a lamentável morte do Odair, todos sabem o que se seguiu e a forma como alguns abutres de esquerda e a maioria de jornalistas e comentadores reagiram.Ocorreu aquela rusga no Martim Moniz, onde, segundo os atrás mencionados, se deu a "tortura" das mãos na parede, sem feridos, sem mortos, com dois portugueses detidos, nem uns nem outros ainda se calaram, no seu provável afã de manietarem as Forças de Segurança.Em Moçambique chegam notícias de centenas de mortos à bala, pelas forças no poder, só porque se manifestam nas ruas, todos aqueles se calam, não se lhes ouve um ai, um sussurro, um lamento. Só se ouve a brisa dum Silêncio cobarde!Vivemos tempos de Hipocrisia, de Política suja e duma maioria de informação surrealista!