A quase um ano das Autárquicas, agitam-se as hostes, perfilam-se os generais, a soldadesca vai-se agrupando e disparando os primeiros tiros de aviso. Que já ecoam pelas carreiras de tiro mediáticas!....
Por São Pedro do Sul, as oposições que, não há muito tempo, criticavam a falta de obras, melhoramentos imprescindíveis para a sua condição de cidade, atiram-se, agora, como gatos ao bofe, ao que dizem ser o esbanjamento de dinheiros públicos. Fazem-no, ao que sabemos de fonte fidedigna, porque a edilidade entendeu aproveitar um financiamento, a 80%, de fundos comunitários, para, além de um parque de estacionamento, recuperar arruamentos e recuperação de alguns edifícios na zona central da urbe. Fundos que, a exemplo do que se passou nos últimos anos, seriam perdidos, por não serem transferíveis para outro tipo de projectos.
Por Vouzela, a doce capital dos pasteis, que se foi vendo privada de Serviços, durante o consulado de Sócrates, é a anunciada perda do Tribunal, o ringue das lutas partidárias. Sabendo-se que nenhum vouzelense, amigo da sua terra e cioso do seu secular símbolo de Justiça e Soberania, deixará de pugnar pela manutenção deste bem público, a luta desenvolve-se a nível de saber quem mais vai à liça pela sua manutenção. Enquanto os dirigentes da JSD local, em protesto, se demitiram já, a oposição socialista, essa mesmo, a que quase calou e assentiu a extinção do SAP em 2008, parece, agora, a mais encarniçada na defesa do Tribunal.

Retórica, demagogia, populismo, arrivismo, esses, que Lafões os deixe como exclusivo dos alarves do Poder Central que nos têm governado nas últimas décadas!