
É hora dos galifões do centralismo, reconhecerem que pelo País, a exemplo dos "homens bons" do municipalismo do "antigamente", ainda são as forças vivas das aldeias, vilas e cidades, quem tem efectivo "voto na matéria". Transferindo esta imagem para terras longínquas de que, confesso, ainda sou, saudavelmente, nostálgico, estou a lembrar-me que um dos pecados capitais do Partido que tomou as rédeas da governação em Moçambique, logo após a Independência, foi, precisamente, hostilizar e humilhar as autoridades tradicionais daquele País, tentando quebrar correntes com séculos de existência.
Que sirva de lição a esse chefões partidários, que, concomitantemente com muitas e outras diversas causas, esta forma centralista das escolhas dos candidatos, não deixa de ser fautora de muitas insónias, amargos de boca e dos maus odores que vão exalando por aí!