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sábado, 17 de fevereiro de 2024

JUSTIÇA

 Sempre que abordo esta área, lembro-me dum princípio antigo que sempre me acompanhou: prefiro um culpado em liberdade do que um inocente preso!

Agora, vamos ao que me impeliu a bater teclas nesta área. Sem que me adiante muito, partilho convosco o que penso do actual momento da Justiça. É verdade que ela é morosa. Será mesmo essa pecha que a tem diminuído perante os nossos olhos. Mas, desengane-se quem pensa que a culpa é dos agentes que a servem. A culpa está nos políticos e em dois patamares. no Legislativo, pelo excesso de garantismo e no Executivo que lhe não proporciona os meios materiais e humanos para que ela se agilize. O que aliás tem sido bem patente, quer na nomeação de ministros , aparentemente, inábeis para a função, quer na não resolução dos diferendos, que se arrastam há anos, com os oficiais de justiça, peças essenciais da máquina judicial.
Quanto ao que se vai passando, com políticos no activo e outros "emprateleirados" e, sei lá, se alguns ressabiados, a que se podem juntar vozes corruptas afinadas pelos lobis, numa fogachada contra o Ministério Público, em especial, não tenho dúvidas, trata-se dum oportunismo inqualificável de quem só se lembra de mudar tudo, quando o fogo lhes chega à própria barba.
Inaudito o que se passa, tanto que nem foi o MP que manteve detidos o trio da Madeira. Foi o Juiz de Instrução, esse mesmo que, no passado, teve um diferendo com uma procuradora que faz parte do processo e entendeu pela "folha limpa" do trio indiciado.
Quanto ao mais, esperando que me poupem a fundamentação, que a tenho, mas guardo para mim, termino dizendo-vos que, em todo o Edifício da Justiça é mesmo no Ministério Público e nos seus procuradores em que ainda deposito alguma confiança e que poderá ser mesmo o único obstáculo a que o poder político contamine e tome conta de toda aquela Casa da balança.