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sexta-feira, 28 de março de 2025
quinta-feira, 27 de março de 2025
segunda-feira, 24 de março de 2025
O BAILINHO DA MADEIRA
domingo, 23 de março de 2025
sexta-feira, 21 de março de 2025
terça-feira, 18 de março de 2025
domingo, 16 de março de 2025
quinta-feira, 13 de março de 2025
POLVO ATLÂNTICO?
"Polícia realiza mais de 20 buscas na Bélgica e em Portugal por suspeitas de ‘corrupção ativa’ no Parlamento Europeu" - GLOBO
quinta-feira, 6 de março de 2025
terça-feira, 4 de março de 2025
sábado, 1 de março de 2025
TRIGO E JÓIO
Deplorável, aquele espectáculo na Sala Oval. Mais do que Trump, aquela agressividade provocadora de Vance parece-me ter sido mesmo com o propósito de obrigar Zelensky a defender a sua posição em tom mais agressivo (normal num "animal" ferido).
Quanto ao que importa, desengane-se que o facto de eu apoiar 100% a Ucrânia e Zelensky, enquanto país invadido e agredido, com todo o direito de se defender, como sempre, nunca tomo a parte pelo todo. E, não se iluda quem pensar que eu faço de Trump um Santo ou um Diabo. Terá um pouco de ambos. Se há, como esta postura mercantilista no caso da guerra provocada pela invasão russa da Ucrânia, visões que lhe critico e condeno, tem outra faceta , no que concerne á defesa de valores que persegue em que me revejo, Tem por exemplo, razão, quando acusa a Europa, com outras palavras, de viver há muitos anos sob o chapéu protector americano, não curando da sua própria defesa, enquanto, na sua "vie em rose" se perde em destruição dos valores ancestrais e de base desta Civilização Europeia milenar!.O homem tem jóio, mas também tem trigo! Quanto ao mais, que venha a Paz, uma Paz justa!
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025
PUM...PUFF...
Recuando até 1987, recordo quando Portugal ainda tinha uma linha de montagem de armamento, munições para armas ligeiras e mesmo bombas e granadas de grosso calibre, no tempo em que laborava a Fundição de Oeiras, onde se fabricavam os invólucros, e fábricas de explosivos, na zona do Montijo e Seixal, onde se adicionava a carga. De tal dimensão que, no decorrer da guerra Irão-Iraque, no Porto de Setúbal, se enchiam barcos dos dois contendores, numa exportação de muito relevo.Depois, parou tudo. Portugal virou pombinha branca, fechou-se Braço de Prata, não houve fabrico de mais nada, que se acreditou num mundo de Paz, onde todas as Nações desta Terra eram anjos celestiais, ondem só o amor, o de alcova e do outro, tinham lugar.Ouvir , agora, os de cá e os dessa Europa mariposa, aflitos por nem fisgas terem para se defenderam numa eventual investida russa, mesmo não crendo que ela aconteça a breve trecho, não vou qualificar todos eles de ridículos, mas de irresponsáveis "fofinhos" que foram apenas pensando no imediato, no dia a dia e em décadas de destruição dos valores ancestrais duma Civilização milenar, enquanto, como em todas as áreas do poder, se foi (e, está) descurando o Futuro e a Segurança!
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025
A MULHER DE CÉSAR
Vamos lá, então, à palavra mais badalada nos últimos dias.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025
JUSTIÇA
Sempre que abordo esta área, lembro-me dum princípio antigo que sempre me acompanhou: prefiro um culpado em liberdade do que um inocente preso!
Agora, vamos ao que me impeliu a bater teclas nesta área. Sem que me adiante muito, partilho convosco o que penso do actual momento da Justiça. É verdade que ela é morosa. Será mesmo essa pecha que a tem diminuído perante os nossos olhos. Mas, desengane-se quem pensa que a culpa é dos agentes que a servem. A culpa está nos políticos e em dois patamares. no Legislativo, pelo excesso de garantismo e no Executivo que lhe não proporciona os meios materiais e humanos para que ela se agilize. O que aliás tem sido bem patente, quer na nomeação de ministros inábeis para a função, quer na não resolução dos diferendos, que se arrastam há anos, com os oficiais de justiça, peças essenciais da máquina judicial.Quanto ao que se vai passando, com políticos no activo e outros "emprateleirados" e, sei lá, se alguns ressabiados, a que se podem juntar vozes corruptas afinadas pelos lobis, numa fogachada contra o Ministério Público, em especial, não tenho dúvidas, trata-se dum oportunismo inqualificável de quem só se lembra de mudar tudo, quando o fogo lhes chega à própria barba.
Inaudito o que se passa, tanto que nem foi o MP que manteve detidos o trio da Madeira. Foi o Juiz de Instrução, esse mesmo que, no passado, teve um diferendo com uma procuradora que faz parte do processo e entendeu pela "folha limpa" do trio indiciado.
Quanto ao mais, esperando que me poupem a fundamentação, que a tenho, mas guardo para mim, termino dizendo-vos que, em todo o Edifício da Justiça é mesmo no Ministério Público e nos seus procuradores em que ainda deposito alguma confiança e que serão mesmo o único obstáculo a que, eventualmente, o poder político contamine e tome conta de toda aquela Casa da balança.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2025
FIGUEIREDO DAS DONAS
Em 1977, nas poucas horas livres, procurei saber mais sobre o Passado de algumas terras de Lafões. Socorri-me de obras antigas de autores consagrados, disponíveis na capital, nomeadamente, no Arquivo Histórico Ultramarino, na Ajuda.
Numa série sob o título "Pequena a terra-Grande o Passado" escrevi e o Notícias de Vouzela publicou as abordagens que fui fazendo. Uma delas, talvez, a que mais me entusiasmou prendeu-se com Figueiredo das Donas e os factos e lendas no âmbito do "Tributo das Donzelas".
Encontrei o manuscrito original e é mesmo esse, datado de 24/10/1977, sem qualquer alteração, que passo a reproduzir:
PEQUENA A TERRA-GRANDE O PASSADO
FIGUEIREDO DAS DONAS
a no figueiral entrei,
Da origem remota desta povoação, uma lenda, provida dum dramantismo romântico, prevalesce ao longo dos séculos. Escamoteada ou enriquecida no seu quixotesco enredo, de 783 a esta parte, com versões plausíveis de crédito na sua essência, se atendermos aos costumes desses tempo primitivos, é com essa lenda que a histórica freguesia entra na pia baptismal.
- Em 783, Mauregato, filho de D. Affonso (O Católico) e duma escrava, usurpou o trono a seu sobrinho, recorrendo, para tal, ao auxílio das tropas do Califa de Córdova, Abd-el-Raman, mediante o vergonhoso tributo de cem donzelas lusitanas, que iam enriquecer os haréns mouriscos, tão ao gosto das gentes árabes.
Por amargo destino, chegou o triste dia de Orélia, namorada do nobre cavaleiro lusitano, de sangue gôdo, D. Guesto Ansures, a quem a moça, desesperada, suplicou ajuda. Uma forte escolta a conduzia, e a mais cinco companheiras de infortúnio, rumo a Mérida.
Cavaleiro arrojado, ferido no seu amor, naquilo que teria de mais querido, D. Ansures reuniu, apressadamente, trinta homens da Região de Lafões e com eles, no lugar onde, hoje, é Figueiredo das Donas, num golpe de surpresa, cai sobre os mouros, que abate sem piedade, libertando a donzela sua amada e as que a acompanhavam.
Nessa luta desigual, contra um grupo inimigo bem mais poderoso, em número e armas, o nobre cavaleiro cristão viu partir-se a sua espada no calor da refrega e recorreu a um grosso ramo de figueira, àrvore abundante no lugar, com que continuou a combater os seus inimigos. D. Ansures, após recolher Orélia no seu castelo, com ela viria a casar!
Teria sido o Rei D. Bermudo I quem, em 789, determinou que o local da peleja, carregada, ao tempo, com toda a sua força moral e significado libertador cristão, se passasse a denominar Figueiredo das Donas.
Já, segundo outras versões, aquela povoação deve o seu nome a D. Ramiro I, que lhe deu tal graça, também em memória de D. Ansures, pelo seu feito, em 848.
D. Bermudo I só se terá visto na contongência de pagar o o tributo no primeiro anos do seu reinado, já que atacou em venceu as tropas do Califa Abd-el-Raman, promovendo a efectiva libertação dos cristãos.
D. Ansures teria mandado pintar no seu escudo cinco folhas de figueira e uma no remate do elmo, passando a ser estas as armas da sa Linhagem - os Figueiredos, nome que ele próprio acabou por adoptar!
Se é esta a descrição de muitos os que nos legaram os seus conhecimentos sobre a Lenda das "Donas", outras versões, não só díspares como antagónicas, surgiram, ao longo dos tempos. Razão terá Marck Bloch, ao entender que também a História se presta a vil comércio. Por essa ou outras razões, houve e haverá, que tivesse destruido, pela raíz, todas as mais insistentes concepções que estiveram na génese de Figueiredo das Donas.
Figueiró dos Vinhos teria, segundo alguns, a honra de tal origem, a lenda ou grandeza de tal feito. Miguel Leditão de Andrade, na sua "Micellânea", defende mesmo que os factos relatados, em que D. Ansures se distinguiu, não se terá passado alie que o apelido "Donas" deve provir de algum mosteiro de donas que houvesse, em tempos remotos, naquele lugar. A Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura "Verbo", refere até que "das Donas" foi apenas acrescentado a Figueiredo para que se não confundisse com outras povoações com este último nome.
Outros, como Esteves Pereira e Guilherme Rodrigues, autores da obra "Portugal-Dicionário", datado de 1904, localizam a lenda em Figueiredo das Donas, só que a donzela seria Mécia e não Orélia e seria mesmo filha de D. Ramiro. Aconteceria, segundo estes, por mero acaso D. Ansures (ou Ansares) passar naquele lugar e deparar com Mécia à janela, suplicante, guardada pelos "jagunços" de Então. Depois de libertada, tê-la-ia entregue a D. Ramiro, que, exultando de alegria por a rever sem mácula, consentiu no casamento de ambos, já que outra coisa não desejariam os protagonistas de tão apaixonado drama.
Esta versão é, também, a da Grande Enciclopédia Portuguesa Brasileira.
Célebres, por os considerarem os primeiros, foram os versos com que D. Guesto Ansures, que além de cavaleiro era poeta, celebrou o feito e em que Figueiredo faz rima abundante, passe a dúvida levantada quanto à autenticidade da "Canção de Figueiral".
O povo daquela freguesia foi fazendo a passagem do testemunho de tal feito, prodigamente narrado, mesmo que com variada matizes, ao sabor dos cambiantes filosóficos dos historiadores.
Como notas de interesse do historial de Figueiredo das Donas, que ora depende administrativamente do Concelho de Vouzela, dependeu do da vizinha S. Pedro do Sul, até 24/10/955. Compreendia, ao tempo, os lugares de Real, Monsanto, Fermil e Quinta do Ervedal.
Quanto a habitações, teria, em 1757, 17 fogos, em 1862, 89 e, em 1873, já seriam 100 os fogos, enquanto a estatística Paroquial de 1875 lhe atribuía, para lá de 440 habitantes, 103n fogos. Já mais recentemente, em 1907, eram-lhe atribuidos 127 fogos e 474 habitantes. Em 1960, seriam já 136 fogos e 551 habitantes.
Povo laborioso e de cunho bairrista, empenhou muitos dos seus filhos, por vezes, famílias completas, desde há longos anos, nos Caminhos de Ferro, onde se distinguiram como bons funcionários, técnicos e operários de via. Não será exagerado dizer que foram e são mesmo os pioneiros ferroviários da região de Lafões.
É justo que se orgulhem deste Passado lendário e a que que o valente cavaleiro D. Guesto de Ansures, um Teseu lusitano, deu origem e nome!
domingo, 9 de fevereiro de 2025
OS JORNALISTAS E OS JORNALEIROS
JORNALISTAS versus JORNALEIROS
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025
EFEMÉRIDE FERROVIÁRIA
Efeméride Ferroviária do dia 5 de Fevereiro de 1914.
Linha do Vale do Vouga. Vouzela / Bodiosa.Foi inaugurado pela Compagnie Française pour la Construction e Exploitation de Chemins de Fer à l`Étranger o último troço de via-férrea desta linha com 23,094 km de extensão em via única com a bitola de 1 metro. Destacam-se neste troço o túnel de Lamas (25 m) e as pontes do Pego (80,80 m), São Pedro do Sul (145,8 m) e os túneis do Couraceiro (44 m), São Miguel do Mato (50 m) e foram criadas as seguintes paragens: Vouzela, Termas de São Pedro do Sul, São Pedro do Sul, Fataunços, Real das Donas, Moçâmedes, São Miguel do Mato e Bodiosa. (via josé Ribeiro Silva)
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025
A PELE DO BOMBO
Já disse e volto a lembrar que não faço de Trump um Anjo, como não o considero um Diabo. Nem é isso que me move o bater das teclas.O que me intriga, ou nem tanto assim, é ouvir alguns "jornaleiros" e "comentadeiros" com voz omnipresente em alguns OCS da nossa Praça Mediática, tanto "insistirem" para que o homem das Américas deporte portugueses em massa, em especial, emigrantes açoreanos nos EUA.Tanto "badalam", tanto dizem prever que tal ocorra, que chego a pensar que será mesmo isso que almejam, como se tal fosse a pele do bombo onde fazem as suas batucadas mediáticas.Mas não se ficam por aqui. Se por enquanto, as tão faladas "tarifas de Trump", foram apenas aplicadas ao Canadá e ao México e não sei se já a China, também, os mesmos arautos quase "imploram" que ele as aplique a toda a Europa. Não sei se o fará ou não, espero pela segunda hipótese, mas que aqueles "charlatões" dos ecrans o almejam, já me custa a duvidar, tal a insistência com que o anunciam.Não há pachorra, para estes megafones da treta!
segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
A LOCOMOTIVA DO VOTO
Já faz tempo, mas o desprezo pelo Interior é o mesmo. As promessas voltarão lá mais para o verão, que é ano de Eleições.

LUZES
Os políticos do Sistema, de vários quadrantes, andam há décadas a proclamar que já vêem uma luz ao fundo do túnel. Este ano, um deles destaca-se e é avassaladora a frequência com que quer dar a conhecer a sua veia "metafórica"! Eu também a vejo, como nesta foto de há um ano atrás, mas é num túnel das minhas origens por onde já se viram as fumarolas e ouviram os silvos dos velhinhos comboios a vapor. E que, agora, jaz, frio e imprestável como muita da classe política que tem governado este País. Mas, façamos justiça, ao contrário da do País, no túnel do meu torrão natal, a luz ao fundo é mesmo real.... vê-se! Não engana!
quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
DOIS MUNDOS
Ocorreu a lamentável morte do Odair, todos sabem o que se seguiu e a forma como alguns abutres de esquerda e a maioria de jornalistas e comentadores reagiram.Ocorreu aquela rusga no Martim Moniz, onde, segundo os atrás mencionados, se deu a "tortura" das mãos na parede, sem feridos, sem mortos, com dois portugueses detidos, nem uns nem outros ainda se calaram, no seu provável afã de manietarem as Forças de Segurança.Em Moçambique chegam notícias de centenas de mortos à bala, pelas forças no poder, só porque se manifestam nas ruas, todos aqueles se calam, não se lhes ouve um ai, um sussurro, um lamento. Só se ouve a brisa dum Silêncio cobarde!Vivemos tempos de Hipocrisia, de Política suja e duma maioria de informação surrealista!