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quarta-feira, 11 de junho de 2025

PUROS

 PUROS?!

Já alguém tinha ouvido tal?
Puros são todos os que amam e respeitam Portugal, independentemente da côr da pele, os que respeitam as nossas Leis e sentem orgulho em serem portugueses.
Interessa-me lá se os meus antecessores mais remotos eram romanos, fenícios, celtas, gauleses, cartagineses, ou netos do Viriato! O que importa mesmo é que sou português, tenho orgulho nisso e respeito e admiro a nossa História e o legado que nos foi deixado.
Os factos de ha 500 anos, têm que ser vistos e compreendidos à luz daqueles tempos e não com os olhos do Presente, muito menos com lentes de traição ou ingratidão. Se houver Mundo, daqui a 500 anos, os que por cá andarão, também nos verão como fautores de bons e maus feitos! Condenável e pouco avisado é tentar desculpar os erros do Presente, que a maioria vai reconhecendo, e, omitindo o que de positivo lhes coube, invocando o que os nossos antepassados terão feito de errado, à luz do entendimento da actualidade! Eu sinto orgulho em ser português e respeito as memórias do nosso Passado! E, já agora, terá sido esta a escrever o discurso de Lídia Jorge?!


segunda-feira, 2 de junho de 2025

O ANTÓNIO E O CHEGA!

 HOJE, O ANTÓNIO VOTARIA CHEGA

Naquela época, a aldeia beirã onde nasci e onde, aos 13 anos, passava as férias escolares, em casa dos meus avós paternos, era um amontoado de casas de granito, envelhecidas e humildes, onde pontuavam três ou quatro solares e outras tantas casas de quinta, tudo rodeado de campos verdes, bem tratados e produtivos, onde a maioria dos habitantes mourejavam de sol a sol, para colherem da terra os frutos que eram o único sustento de pão e vestimenta de famílias, quase sempre, numerosas. Terminada que fora a época áurea do estanho e do volfrâmio, inexistentes que eram outras indústrias, que não fosse a padaria da terra, onde muitos compravam pão, em troca de farinha do seu suor, que as moedas escasseavam, era a terra e algum gado que nela apascentavam, os escassos meios de sobrevivência.
O destino de muitos jovens e menos jovens, sentindo que a agricultura já lhes não garantia futuro, foram tentando e abrindo horizontes que, para os mais afoitos, se desenhavam para lá das fronteiras e para os outros, a venda dos braços aos campos da orla do Tejo.
A Igreja, e a sua Cripta com televisão, a Estação dos Vouguinhas, a loja "vende-tudo", que era, também, a dos Correios, para lá do velho edifício, onde os legionários se exercitavam aos Domingos, eram os pólos de convívio, onde se discutiam os títulos do "Primeiro de Janeiro", onde se falava do tempo, do preço da carne e do peixe, de mais um nascimento ou inesperada partida. E, onde, se selava o negócio duma junta de vacas lavradoras com um simples aperto de mão como sinal e a palavra de honra como adiantamento....
Chegado de Lisboa, acabara de desembarcar do comboio-correio um filho da terra a quem, pela capital, o fado aziago havia pregado uma cruel partida, ao decepar-lhe uma das pernas, ao nível do joelho. Homem de meia idade, já algo desenraizado da aldeia onde dera os primeiros passos, se era olhado por alguns com compaixão, outros encaravam-no com desconfiança, por lhe notarem um laconismo pouco habitual naquelas gentes com o coração junto à boca e palradores por natureza. Muitos diziam mesmo que o António falava pouco e, quando abria a boca, ninguém lhe entendia o que, em tom pejorativo, diziam ser "filosofia".
Com alguns tostões que amealhara, alugou uma pequena e velha casa, para alojar a família que, entretanto, havia constituído e de cujo elenco fazia já parte um rapazinho de meses. E, para espanto de quem lhe nunca conhecera tal arte, começou a cortar barbas e cabelos, na dependência única da sua moradia.
Foi, então, que os murmúrios que já perpassavam pelos ouvidos mais curiosos e metediços, formaram onda sonora e passaram a notícia adquirida: o António Barbeiro era comunista! Que ninguém o via na Igreja e que as conversas que desenvolvia com os que lhe confiavam o desbaste dos cabelos, eram a de um perigoso comunista, que regressara à terra para espalhar essa peste ou, até, preparar algum atentado contra a Igreja ou contra o quartel da Legião.
Por hábito, o meu corte de cabelo era feito na cidade onde, então, estudava e passava o tempo escolar. Mas estava de férias e os cabelos demasiado compridos, não eram bem aceites na comunidade, nem bem vistos pelos meus saudosos avós. E fui à casa do Senhor António. Educado, arrastando a muleta pelo chão de madeira, por baixo do qual dormiam os galináceos, que ele dizia serem para a canjinha do pimpolho, chegou um tosco banquinho de madeira para junto da única janela, o único canto da casa que permitia alguma luz do dia. E, depois de meter mãos à obra, à minha jovem e forte grenha ruça, que já levara a minha avó a chamar-me de alemão - desconhecendo, até hoje, se ela, alguma vez vira algum -, com voz pausada, discorrendo ao agitar das tesouras, lá foi o homem, num misto de doloroso queixume e de relato de factos, asseverando-me que a vida das pessoas podia e devia ser outra, que havia tido alguma esperança na candidatura de Humberto Delgado, uns anos antes. Que, até, os meus pais poderiam ter evitado ir para África, se houvesse desenvolvimento, se o país se industrializasse e, já quase no final do trabalho, que lhe não era fácil pela deficiência física, incentivou-me a estudar. Tudo, pausadamente, sem mudanças de humor ou ameaças revolucionárias, muito menos, alusão a qualquer organização política.
Tive, após sair da casa do António, a convicção de que, por detrás de toda aquela humildade e, há que reconhecê-lo, muita carência material, estava um homem cujo espírito as circunstâncias da vida haviam, de algum modo, cultivado e aberto horizontes de pensamento.
Não poucas vezes, a partir daquele corte de cabelo, sempre que o António Barbeiro era invectivado e acusado de "comunista", por uns, ou "revolucionário" por outros, havendo mesmo quem entendesse que o homem devia ser banido da aldeia, quase chegava a vias de facto, com os seus mais mordazes delatores. E, não servia de grande coisa, o esforço que fazia ao tentar explicar que ele apenas dizia o que lhe ia na alma e achava por bem para si e para os demais e que não fazia parte de organização nenhuma. Que bem bastava o seu infortúnio, por ser deficiente.
O meu afastamento, mais tarde, por longos espaços da aldeia, nem em vida ou depois de se finar, nunca me permitiu saber se o António Barbeiro tinha alguma filiação partidária, também nunca o questionei e só o evoquei como "motor de arranque" para a viagem, essa, sim, mais actual que ora vou empreender e que acabo de rodar no meu mural do Facebook.
Nos tempos da "Outra Senhora", todo aquele que ousasse ter opinião isenta, pugnasse pela Verdade e criticasse algum aspecto da situação política então vivida, era, de imediato, apodado de um de dois cognomes: na boca dos "amigos" era um "revolucionário"; na boca dos "desconhecidos", não passava dum "perigoso comunista".
Mas, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
Hoje, todo aquele que ousar, socorrer-se do seu Pensamento livre, procurando opinar com isenção, criticando situações criadas pela auto proclamada Esquerda, tem um de dois mimos garantidos: na boca de desconhecidos, é um "fascista", "nazi"....; na boca de "amigos", não passa dum "laranjinha" ou da Extrema-Direita! 😉
Sempre ouvi que os extremos se tocam. Como já diziam os cartazes que o Cherne Barroso e seus amigos colavam pelas paredes "nem fascismo, nem social-fascismo".Hoje, sou levado a crer, e a surpreender-me, de como tão iguais são, os, então, adoradores da "outra Senhora" e os apóstolos vermelhos da Esquerda saída da toca, e na Ribalta, graças ao 25 de Abril.
Por mim, como já cantou o António Gedeão, não gosto que me cortem a raiz do pensamento, me tentem modelar a opinião, ou que tentem impingir que só um sector ideológico é dono da Verdade e da Razão. Não gosto que me "controlem" e já estou velho de mais para ser doutrinado. Prefiro passar para o lado etéreo convencido de que me esforcei por ser, intelectualmente, justo, do que carregar na mente o estilete de vender a alma por um punhado de ideias feitas, mesmo que seja a moda do momento e recolha os aplausos pelo "politicamente correcto"!...
Mais, ainda: quem não gostar do estilo, do corte, dos fatos com que tento preencher a minha montra, que nem se dê ao trabalho de procurar o preço. Simplesmente, não compre. E, já agora, se vá embora sem partir a montra!
Descansa em Paz, amigo António! Que, se vivesses neste tempo, não duvido, eras apoiante do CHEGA!

domingo, 1 de junho de 2025

O CHAPÉU DO TIO SAM

 Se os órgãos da União Europeia, ao invés de andarem sempre a inventar causas fracturantes, em busca de caminhos para a Censura ou limites abusivos à Liberdade de Expressão, em imporem um Centrão Político Europeu, em intromissões abusivas nos valores, usos e costumes, de cada Povo que a integra, tivessem cuidado, atempadamente, das condições e meios para a Defesa do seu espaço territorial, não estariámos tão preocupados com o hipotético pendurar, no bengaleiro da História, do chapéu do "paizinho" Tio Sam!

quinta-feira, 22 de maio de 2025

OS MENOS INSTRUÍDOS

 Eu sou do Centro/Norte e tenho muito orgulho nisso. Ainda me lembro de como reagi mal a um programa da tvi e a um intelectual escriba que afinou pelo mesmo diapasão:

"A TVI pediu desculpas aos nortenhos por uma reportagem no Jornal das 8 em que se associava a maior incidência de casos de COVID-19 no Norte do país à população "menos educada" e "mais pobre". A direção da TVI considerou o texto como um erro grosseiro e lamentou a sua emissão. "
Agora, que o Chega ganhou, sobretudo no Sul, mesmo com alguma penetração no Norte, mas menor, os meus amigos nâo se surpreendam por virem estudos sociológicos defender que, afinal, os "menos educados" e "pobres" são os do Sul.
Por mim, não faço essas distinções e enoja-me que se sirvam destes artifícios para apoucarem o voto livre dos portugueses! A "bolha iluminada" pelas luzes duma Minerva vermelha é que vem para as montras mediáticas dizer que os votantes do Chega não são instruídos. Por mim, até tenho receio de ser fulminado com os raios do Saber desses astros ou raios fulminantes!
Gosto
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sábado, 17 de maio de 2025

segunda-feira, 12 de maio de 2025

DIA INTERNACIONAL DA ENFERMAGEM

 Os parabéns a esta Classe Profissional, por vezes, tão maltratada e esquecida e que presta um inestimável Serviço a toda a nossa Sociedade! OBRIGADO!


domingo, 11 de maio de 2025

BRASIL-DIA DA MÃE



Uma Balada bem Portuguesa que o Vouguinha dedica a todas as MÃES brasileiras!

IMIGRAÇÃO RESPONSÁVEL



Ele AVISOU, em 2017.
Ninguém o ouviu. Nem o PS, nem o próprio PSD, a crer na postura da actal
AD, com o que denomina de "novos portugueses".
Ouviu-o o CHEGA, que não sendo liminarmente contra a Imigração, defende 
acolher apenas os imigrantes necessários, por quotas, e que venham mesmo para trabalhar. E que, de preferência, não divirjam muito da nossa Cultura e tenham facilidade em dominar a nossa Lingua.
Não é o que se tem passado, com as portas que o PS, apoiado pelos seus satélites de esquerda, escancarou, permitindo que entrasse tudo, sem filtro nem medida!

segunda-feira, 21 de abril de 2025

R.I.P., SANTO PAPA

 Que o Santo Papa repouse na paz de Deus!

Teve uma missão terrena difícil, na recuperação da imagem da Igreja. Não duvido, por momento que seja, da sua Santidade e das boas intenções com que pregou ao Mundo.
Pode não ser consentâneo com o momento de tristeza que invade os fiéis neste momento, mas, mesmo que veniais, não quero cometer os pecados da hipocrisia e da mentira, guardando, como muitos farão, para mim o que penso do legado do Papa Francisco: como acima vinquei, foi, sem dúvida, um Santo Homem, bem intencionado e incansável na reabilitação da Igreja Católica, mas nunca lhe compreendi aquela faceta de pregar os preceitos dos Evangelhos e o seu contrário, procurando agradar a TODOS, numa visão comparável aos políticos que andam por aí a tentar cativar todos, ricos, remediados e pobres, e , até, parasitas, em simultâneo, com falsas e antagónicas promessas.
E sei até que o Papa Francisco perdoaria a todos os que, depois de lerem este meu pensamento, me excomungarão....por dizer o que sinto e não aquilo que agrada a todos.
Que Jorge Mario Bergoglio, o Santo Papa, repouse em Paz na Casa de Jesus Ressuscitado!

terça-feira, 1 de abril de 2025

LE PEN

 O crime da Le Pen terá sido o de, estando á frente dum organismo da UE, ter pago com dinheiros desse organismo onde servia a assessores do seu partido e que ela alegou que também lhe prestavam apoio no cargo europeu. De nada lhe valeu! Cairam-lhe duas espadas em cima, a da Justiça, com a pena de prisão e multa avultada, e a da Política com a ilegibilidade para cargos públicos durante 5 anos! Grosso modo, seria como o Parlamento Português pagar, como dispôe o Regulamento da AR, a assessores dos Grupos Parlamentares e esses partidos pagarem a assessores que prestam serviço, em exclusivo, no partido.

😉 Esses partidos também, se poderiam defender dizendo que estes últimos também coadjuvavam, em algumas ocasiões, os Grupos Parlamentares desses partidos! 😉 😉 😎
Será que me entenderam.....ou não é conveniente? 😂😂🤣