Quem estiver atento à estratégia eleitoral dos socialistas, não deixará de lhe reconhecer pontos comuns com a Campanha de 2009, a tal que permitiu a José Sócrates manter-se no poder, ainda que com maioria relativa.
Depois de, na sua primeira governação, com maioria absoluta, ter, em 2006 e 2007, sujeitado os portugueses a um violento "apertar do cinto", logrou reduzir o deficit herdado do seu correligionário Guterres e que os fugazes governos liderados pelos sociais-democratas não tiveram tempo para debelar e secar o pântano.
Surgiu a denominada Crise Internacional, cujos sinais eram já bem visíveis em 2008 e que, como era previsível, não deixaria de afectar um país de economia frágil, estruturalmente débil.
Os alertas ecoaram. Tocaram as trompetas de alarme de experimentados economistas e políticos da nossa Praça. Sócrates e os seus apaniguados fizeram orelhas moucas, negaram o óbvio com estranha e ridícula veemência e inusitado optimismo, escudando-se num oásis que visionavam nos astros do seu devaneio.
Aproximava-se o fim do mandato, com eleições em 2009...
Já, então, os Serviços Públicos e órgãos de informação estavam "infestados" de homens de mão, de boys e girls socretinos.
Não era o tempo de enfrentar a Crise. Mais fácil era negá-la e deixar os portugueses na doce e ilusória sensação de que trovoada da estranja não lançava raios nem coriscos nesta terra abençoada e protegida pela forte couraça do homem do leme. A Crise não era nossa e, se viesse, seríamos os últimos a entrar e os primeiros a deixá-la!...
Ministros do aparelho no poder, em 2009, quando aquela começava a agudizar e a deixar as primeiras e bem notórias marcas no espectro luso, se ufanavam ainda de que a "Crise acabou!". Nada havia a temer!.....
Era ano eleitoral, o momento propício para adocicar o Povo com novas papas...e jorrou mel duma colmeia a esvair-se. Distribuíram-se benesses sociais, aumentaram-se os funcionários públicos, contrataram-se obras aos pacotes e promete-se, mais uma vez, o Paraíso....enquanto se mascara o real valor do deficit....
A leader da Oposição tenta, desesperadamente, dar o alerta de que a situação do país era grave e não a "mentira" propalada, clamando que, a persistirem as políticas esbanjadoras e desastrosas do Governo socialista, Portugal não teria Futuro! Caiu-lhe tudo em cima, chamaram-lhe "velha", negativista e alarmista, e outros mimos pouco recomendáveis. Queixou-se da asfixia do aparelho partidário no poder, no assalto às estruturas do Estado, das tentativas de mordaça a vozes livres e fez-se eco, em alguns Media, dos "casos" envolvendo Sócrates (Licenciatura ao Domingo, Cova da Beira, Freeport.......) e eis que Manuela Ferreira Leite é cilindrada e acusada de ser a autora duma "Campanha Negra"...
Sócrates muda de máscara, tempera a arrogância de anos e faz choradinho de vítima apoiado por toda uma máquina de propaganda de elevados custos e com fortes raízes adventícias em grande parte da Comunicação social. E é no auge da VITIMIZAÇÃO, do pacote de benesses sociais e aumentos de salários que cgeha ao acto eleitoral, conseguindo uma maioria relativa para o partido da espinhosa rosa.
Encena, de imediato, um mediático e falacioso diálogo com a Oposição, para portuga ver, e parte para o velho estilo de governação arrogante, ao mesmo tempo que vai retirando, paulatinamente, todos os rebuçados distribuídos na Campanha Eleitoral, deixando os beneficiários seus votante a chuparem o dedo com os olhos esbugalhados...
E continua a negar a Crise, enquanto vai encostando à parede o maior partido da oposição parlamentar, com a ameaça do "dilúvio nacional", caso não visses satisfeitos os seus desígnios consubstanciados no PEC I, PEC II, PEC III..., enquanto Passos Coelho vai pedindo desculpa aos portugueses....
Ao tentar o PC IV, leva cartão encarnado. Recusa-se a pedir Ajuda Internacional, jura não querer governar com o FMI....e demite-se, continuando no governo em gestão, lançando pedras, inaugurando e reinaugurando, de dia como Primeiro Ministro, "comiciando" à noite, enquanto secretário-geral.
O P.R., a Sociedade Civil, e figuras mais coerentes do seu aparelho partidário e do próprio governo, perante o óbvio destino ao abismo, com a sombra da bancarrota num horizonte muito próximo, pressionam-no a pedir ajuda...
Passa ao ataque: foi a Oposição que derrubou o Governo, deixando crer que não terá sido ele próprio a demitir-se; a culpa da Crise é da Oposição, que lhe não deu luz verde para mais aquele PEC....e, provavelmente, para todos os PEC que se seguiriam até ao desastre final...
Eis de novo a vítima, que até só queria defender Portugal!....
A culpa é dos outros! Dos que deixaram de lhe aparar os golpes! Eis, de novo, a grande vítima!....
O filme está aí, de novo. Na mesma Sala, para que os portugueses vejam e, muitos, se deixarem, mais uma vez, deliciar e enganar com o "barulho das luzes" e do dramatismo deste verdadeiro artista nacional! Com pose e tiques de Hollywood, mas produzido em Portugal.....em plena candidatura para o Óscar do embuste político!...
Depois de, na sua primeira governação, com maioria absoluta, ter, em 2006 e 2007, sujeitado os portugueses a um violento "apertar do cinto", logrou reduzir o deficit herdado do seu correligionário Guterres e que os fugazes governos liderados pelos sociais-democratas não tiveram tempo para debelar e secar o pântano.
Surgiu a denominada Crise Internacional, cujos sinais eram já bem visíveis em 2008 e que, como era previsível, não deixaria de afectar um país de economia frágil, estruturalmente débil.
Os alertas ecoaram. Tocaram as trompetas de alarme de experimentados economistas e políticos da nossa Praça. Sócrates e os seus apaniguados fizeram orelhas moucas, negaram o óbvio com estranha e ridícula veemência e inusitado optimismo, escudando-se num oásis que visionavam nos astros do seu devaneio.
Aproximava-se o fim do mandato, com eleições em 2009...
Já, então, os Serviços Públicos e órgãos de informação estavam "infestados" de homens de mão, de boys e girls socretinos.
Não era o tempo de enfrentar a Crise. Mais fácil era negá-la e deixar os portugueses na doce e ilusória sensação de que trovoada da estranja não lançava raios nem coriscos nesta terra abençoada e protegida pela forte couraça do homem do leme. A Crise não era nossa e, se viesse, seríamos os últimos a entrar e os primeiros a deixá-la!...
Ministros do aparelho no poder, em 2009, quando aquela começava a agudizar e a deixar as primeiras e bem notórias marcas no espectro luso, se ufanavam ainda de que a "Crise acabou!". Nada havia a temer!.....
Era ano eleitoral, o momento propício para adocicar o Povo com novas papas...e jorrou mel duma colmeia a esvair-se. Distribuíram-se benesses sociais, aumentaram-se os funcionários públicos, contrataram-se obras aos pacotes e promete-se, mais uma vez, o Paraíso....enquanto se mascara o real valor do deficit....
A leader da Oposição tenta, desesperadamente, dar o alerta de que a situação do país era grave e não a "mentira" propalada, clamando que, a persistirem as políticas esbanjadoras e desastrosas do Governo socialista, Portugal não teria Futuro! Caiu-lhe tudo em cima, chamaram-lhe "velha", negativista e alarmista, e outros mimos pouco recomendáveis. Queixou-se da asfixia do aparelho partidário no poder, no assalto às estruturas do Estado, das tentativas de mordaça a vozes livres e fez-se eco, em alguns Media, dos "casos" envolvendo Sócrates (Licenciatura ao Domingo, Cova da Beira, Freeport.......) e eis que Manuela Ferreira Leite é cilindrada e acusada de ser a autora duma "Campanha Negra"...
Sócrates muda de máscara, tempera a arrogância de anos e faz choradinho de vítima apoiado por toda uma máquina de propaganda de elevados custos e com fortes raízes adventícias em grande parte da Comunicação social. E é no auge da VITIMIZAÇÃO, do pacote de benesses sociais e aumentos de salários que cgeha ao acto eleitoral, conseguindo uma maioria relativa para o partido da espinhosa rosa.
Encena, de imediato, um mediático e falacioso diálogo com a Oposição, para portuga ver, e parte para o velho estilo de governação arrogante, ao mesmo tempo que vai retirando, paulatinamente, todos os rebuçados distribuídos na Campanha Eleitoral, deixando os beneficiários seus votante a chuparem o dedo com os olhos esbugalhados...
E continua a negar a Crise, enquanto vai encostando à parede o maior partido da oposição parlamentar, com a ameaça do "dilúvio nacional", caso não visses satisfeitos os seus desígnios consubstanciados no PEC I, PEC II, PEC III..., enquanto Passos Coelho vai pedindo desculpa aos portugueses....
Ao tentar o PC IV, leva cartão encarnado. Recusa-se a pedir Ajuda Internacional, jura não querer governar com o FMI....e demite-se, continuando no governo em gestão, lançando pedras, inaugurando e reinaugurando, de dia como Primeiro Ministro, "comiciando" à noite, enquanto secretário-geral.
O P.R., a Sociedade Civil, e figuras mais coerentes do seu aparelho partidário e do próprio governo, perante o óbvio destino ao abismo, com a sombra da bancarrota num horizonte muito próximo, pressionam-no a pedir ajuda...
Passa ao ataque: foi a Oposição que derrubou o Governo, deixando crer que não terá sido ele próprio a demitir-se; a culpa da Crise é da Oposição, que lhe não deu luz verde para mais aquele PEC....e, provavelmente, para todos os PEC que se seguiriam até ao desastre final...
Eis de novo a vítima, que até só queria defender Portugal!....
A culpa é dos outros! Dos que deixaram de lhe aparar os golpes! Eis, de novo, a grande vítima!....
O filme está aí, de novo. Na mesma Sala, para que os portugueses vejam e, muitos, se deixarem, mais uma vez, deliciar e enganar com o "barulho das luzes" e do dramatismo deste verdadeiro artista nacional! Com pose e tiques de Hollywood, mas produzido em Portugal.....em plena candidatura para o Óscar do embuste político!...