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domingo, 16 de fevereiro de 2014

CADEIRA DOURADA...

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.. quem a não quer?!

  Tempos houve em que elas, as cadeirinhas douradas, davam para todos. Sentavam-se nas do Poder, davam lugar a outros e iam sentar-se nas Privadas ou nas Públicas, então, bem almofadas! Vivia-se um ciclo virtuoso, com dinheiro a rodos e, para a grada gente dos partidos, Portugal era um Bar de Alterne. Ora, agora bebo eu, ora, agora, bebes tu. E, até, bebes tu mais eu!...
 O cata-vento virou, mudaram-se os tempos, que não a vontade. Aquela vontade germinada em nome da democracia, que foi sendo alimentada, e crescendo, ao longo das últimas décadas.
 Mas, o panorama actual, neste País em que, depois de tanta seiva roubada, a árvore das patacas está quase seca, não está para gulosos militantes, nem tem cadeiras para sentar rabos tão ambiciosos...e viciados, e só não definhou, de vez, graças às sacrificadas regas que todo um Povo lhe vem dando...
  As constelações partidárias, já não têm espaço para disporem tantas estrelas. Época de apertos, as empresas privadas à mingua, as públicas deficitárias, reclamam alguma vergonha nos gastos, mas, também, no pecúlio destinado ao pessoal do topo, em estágio para voos mais altos, ou regressado das esferas do poder.  Como se diz na gíria: já não há pão para malucos. Ou, para tantos!....
  Foi nesta Salão e com  esta música que se deu início ao Baile das Europeias, último recurso para suprir as tais falhas que a Crise teceu!

  Os partidos agitam-se, a guerrilha das listas vai-se intensificando, como é notório, com especial acuidade, nas hostes do Rato, mas que, pressinto, com menos visibilidade mediática, bem activa nos demais partidos políticos, nas tais constelações. É que, afinal, na falta duma cadeirinha dourada numa das tais empresas privadas, à míngua, ou numa pública, falida, esta AQUI, a do Parlamento Europeu,  até servirá. Pelo menos, enquanto o Pote não tiver mais substância....
 Ainda assim, não metam César nisto. Ele não faz parte desta Festa. A sua escaramuça com o chefão, é outra: não se contentará com a cadeira duma Província. Aspira a  um cadeirão. César, quer o trono do Império. Faltam-lhe as Legiões!...