
Mas, os passos foram dados. O rumo foi tomado e não há como recuar, de todo, saltar para fora, roendo a corda, sem que males maiores, bem mais perversos, nos comprometam um futuro, perigosamente, solitário.
Num Mundo globalizado, de grandes blocos e potências económicas, mesmo com alguma agonia pontual, só a união, a conjugação de esforços e a prossecução de interesses comuns, reúnem as armas necessárias para uma afirmação forte no teatro das nações.
Muito haverá a fazer, a mudar, a alicerçar. Precisa-se duma solidariedade mais plena, sem paternalismos, mas sem egoísmo, dum diálogo mais intenso e de ideias com maior abrangência, mas o destino desta velha Europa, é este. Unida e responsável, sem fronteiras internas, com o contributo sério e empenhado de cada país que a integra.
Sem complexos chauvinistas, mas sem que reneguemos os nossos princípios e cultura, como peças diferentes , mas de um mesmo xadrez.
Teremos que continuar a ser portugueses, mas os portugueses duma Europa Unida, forte e solidária em que tenhamos voz e estatuto, pelo exemplo responsável.
Deve ser essa a nossa luta.
É por isso, por assim pensar, que voto.
Não voto para responder aos apelos e bem estar de muitos dos instalados e outros oportunistas de ocasião que almejam um lugar no Parlamento Europeu, mas, porque sinto ser a única arma que me é facultada para o contributo para uma União representativa dos Povos que lhe dão corpo....e devem dar Alma!