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sexta-feira, 15 de maio de 2020

A MORDAÇA PARA UNS...

.. O PAPAGUEAR PARA OUTROS!

Tenho bem presente que, no início declarado da pandemia no nosso País, ousei criticar, inicialmente, as declarações da Dona Freitas de que "o vírus dificilmente se instalaria em Portugal" e "dificilmente de propagava entre humanos" e, numa outra, pela seu reiterado desaconselhamento de máscaras de protecção.
Fizeram-se ouvir as reacções. Umas, condenando todas as formas de crítica ao poder, às estruturas do SNS e à forma como a Pandemia estava a ser combatida, de forma veemente, mas educada enquanto outras, provavelmente de acantonados junto à gamela estatal, quais guardiões da Gruta, com recurso a ferozes e bem vincados insultos.
Defendi sempre que, tal como no decurso dos incêndios que, em 2017, queimavam vidas, haveres e grandes faixas do nosso pulmão florestal, se as contas e as conclusões se iam tirar no fim, nada nos impedia de dar um contributo crítico, denunciado falhas, para que, quem de direito, delas tomasse nota e as corrigisse.
Fi-lo, agora, pelos motivos que invoquei no início deste desabafo, fá-lo-ei sempre que a tal o meu espírito crítico a tal me impelir, noutras situações em que esteja em causa a vida, ou o bem estar, de todos nós!
Dar tréguas ao desconchavo político, em nome duma união hipócrita, é muito conveniente para quem dispõe do poder e a faculdade de mexer os cordelinhos segundo interesses grupais e não do todo nacional. E, nessa onda, ouviram-se líderes partidários, pessoal de primeira e segunda linha desses quadrantes e estruturas ideológicos, de que não se alhearam desde o mais alto Magistrado da Nação ao serventuário de último escalão.Gritavam "união"....e "cala o bico"!
Vê-los e ouvi-los, agora, envoltos naquela novela do nossos 850 milhões que voaram para o Novo Banco, picando-se com o verbo e, simultaneamente, projectando, em panegíricos mútuos, tendo como protagonistas Marcelo, Costa e Centeno, quando ainda estamos em pleno estado de Calamidade, sugere-me uma máxima que já li a alguém e que define o estado mental do poder no nosso País:
O que é permitido a alguns é proibido a outros.
E eu, como qualquer um dos meus amigos, estou certo, não me sinto bem na pele do "outro"!
Ou, ainda mais popular: "Bem prega Frei Tomás"!