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segunda-feira, 6 de julho de 2020

TUGAS E CAMONES



Reconhecendo que o Reino de Sua Majestade tem um Passado com indeléveis marcas na História, com vincada marca na Democracia, desde há muito que não comungo da ideia que por cá se foi criando de que os ingleses são amigos incondicionais.
Para muitos dos súbditos da mais antiga Monarquia do Mundo, de algumas décadas a esta parte, os portugueses não passam de "comedores de sardinhas e não é fácil esquecer a forma como nos impuseram o Mapa Cor de Rosa, ou a sua dúbia postura, quando a Índia entendeu recuperar os territórios que Portugal administrava.
Ainda assim, não me convencem as acusações lamechas que as mais altas figuras deste nosso País vêm carpindo pelo facto da Inglaterra não aconselhar a vinda de turistas para o nosso território e obrigar à quarentena os que a tal se aventurem.
É, sem sombra de dúvidas, um rude golpe no Turismo nacional, tanto mais que sabemos do peso que tem esse sector para a nossa Economia-
Só que culpar a Inglaterra, sobretudo pela forma e com a insistência que o fazem, não passará de mais um passa culpas, a que este governo já nos habituou.
A situação na Região de LVT, que terá pesado na decisão britânica, teria sido evitável. Se, os mesmos que ora manifestam tanto desconforto pela medida tivessem tino e não dessem um estranho sinal de alívio milagroso do Covid-19 com promoções ou presenças em Concertos de milhares e outros ajuntamentos movidos pela propaganda e mais do que "sensibilizações", já na fase em que o problema na região se agravava a olhos vistos, tivessem a coragem de medidas mais restritivas da movimentação das pessoas e um ataque mais dirigido e atempado dos Serviços de Saúde responsáveis.
Tudo terá falhado, em nome da recuperação da Economia. E o paradoxo centra-se mesmo aí. É que o abrandamento das medidas de segurança tendentes ao combate ao vírus, em nome da retoma económica, com especial ênfase na Grande Liaboa, redundou num golpe bem mais profundo, consubstanciado numa drástica drástica no Turismo.
Costuma ainda dizer-se que "quem tudo quer, tudo perde". O Governo deste nosso País quis tudo e tudo perdeu!