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domingo, 8 de novembro de 2009

O Muro duma Europa envergonhada


Faz amanhã 20 anos que o muro começou a ser derrubado.
Os vinte anos da sua existência vergonhosa saldaram-se por 80 mortos, 112 feridos e milhares de detidos, de entre milhares de cidadãos apartados da pátria e da família e que o tentaram transpor. Tudo em nome dum comunismo internacionalista, dum socialismo científico utópico, que cometeu as maiores barbaridades do Mundo Moderno.
E se sempre condenámos a crueldade dos nazis e das ditaduras infames da apregoada Direita, não podemos passar uma esponja num passado miserável e desumano de que se revestiram, e revestem, os regimes comunistas.
Gritava aquela rapaziada do MRPP de 74/75, por mais irresponsáveis que fossem no seu ideário, "nem Fascismo nem Social-Fascismo!". De facto, os extremos unem-se, são, historicamente, iguais nos seus desígnios radicais e desumanos de onde sobressai a bestialidade da violência.
E, nesse contexto, bem podemos asseverar que o século XX europeu foi dominado por duas grandes bestas: o nazismo (fascismo) e o comunismo. Ambos ficam bem emoldurados num quadro que nos envergonha, enquanto cidadãos duma Europa que julgávamos galeria maior da cultura e civilização mundiais.
Vinte anos depois da queda do símbolo da opressão e da intolerância, falta-nos aperfeiçoar esta Democracia que a Europa vai perseguindo, ainda que aos tropeções, sabendo-se que este, apesar de imperfeito, ainda é o melhor dos regimes.