Ninguém é perfeito. Muito poucos o serão naquelas hostes, que não se cansam dumas frequentes "borradinhas". Demasiadas vezes e nos diversos galhos onde se empoleiram.
Como todos vimos nas imagens, que, ainda que o quisessem, nem STJ nem PGR iriam a tempo de mandar destruir, o deputado Ricardo Rodrigues, que se tem notabilizado pela defesa intransigente que vem fazendo do seu amado leader, nos diversos fóruns onde se discutem casos de "suspeição", não gostou das perguntas dos jornalistas a propósito do seu passado e deu às Vila Diogo. O que nem seria inédito ou reprovável, tantas vezes os seus pares, com o PM à cabeça, deixam os repórteres de microfone à vela, sempre que as perguntas não são do seu agrado ou por não terem respostas convincentes... e convenientes, na sua óptica.
A mancha, digamos que branca, já que o homem se desculpou com a irreflexão, consistiu mesmo naquilo que o CP tipifica por furto. Agravado, se atendermos ao que dispõe o artº 33º da Lei de Imprensa aprovada pela Lei 2/99, de 13/1, que prevê prisão de 3 meses a 2 anos.
Mas disso, não sei quando, nem como, nos darão conta os Tribunais....
O que nós, cidadãos, pais e educadores, poderemos dar conta desde já, é do triste e censurável exemplo que um deputado da Nação deu aos jovens, àqueles de quem, na mesma Assembleia de onde se esperava ser demitido pelo seu acto, se discute o Estatuto do Aluno, numa tentativa de disciplinar o comportamento dos estudantes, nas salas de aula e fora delas. Na Sociedade!