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domingo, 31 de outubro de 2010

O TALHÃO MILITAR
















Por estes dias, recordam-se os familiares que partiram, multiplicam-se homenagens floridas pelas simbólicas e eternas moradas dos entes queridos que fecharam o seu ciclo de vida.

Não fujo à regra, curvo-me perante a memória dos familiares, dos amigos mais chegados que me antecederam na caminhada final.
Mas recordo ainda, com um frémito de tristeza aqueles que se quedaram jovens, em nome duma Pátria que os vai esquecendo.
Os pais, que viveram dilacerados na dor da perda, já se foram quase todos. Restam-lhes poucos irmãos, viúvas, filhos órfãos, incógnitos de lembrança triste dum passado que vai sendo distante. Os outros.....não sabem....ou não se recordam...
Lembram-nos sempre aqueles milhares que foram testemunhas presenciais, irmãos dos mesmos perigos, companheiros das mesmas emoções, naqueles campos de luta para onde aquela mesma Pátria os mandou guerrear.
É perante eles que me curvarei amanhã, vai para eles, como todos os anos, a homenagem do meu pensamento e o respeito pelo precoce e inútil sacrifício das suas vidas!

RIP, companheiros!


F. J. Branquinho de Almeida


A foto, deste mês e ano, de autoria do Custódio Freitas, em visita à cidade de Pemba, que o acolheu no serviço militar em 72 e 73, dá-nos algum conforto por sabermos do razoável estado de conservação em que se encontra o Talhão Militar daquela cidade, última morada de alguns combatentes. Merecem gratidão todos os que, por aquelas terras, têm contribuído para que sejam respeitadas as memórias dos que tombaram. Um abraço especial ao Senhor Claudino Abreu, ali residente!