As Bandas Filarmónicas estão, no espectro nacional, para além de mero divertimento que proporcionam e dos temas musicais que vão compondo e executando. Têm, sobretudo no Norte, uma forte componente cívica. Pólos de atracção para os jovens, vão sobrevivendo graças aos esforços e carolice dos que valorizam a arte musical enquanto fonte e difusão de cultura nos meios em que se inserem.
Foi há 80 anos que a Sociedade Musical Vouzelense surgiu numa das vilas lafonenses, a menina do meio, como ouso denominá-la. Com actuações por todo o País e Estrangeiro, os seus créditos foram sendo sedimentados pelo empenho dos seus dirigentes e executantes, sendo, actualmente, considerada uma das melhores Bandas do nosso País.
Na comemoração de mais um aniversário, estreou o seu próprio Hino, que exorta as belezas da vila de Vouzela e a própria Banda. bebeu parte da letra da fonte de inspiração do poeta Joaquim Dória, em poema de 1925, com adaptações da própria Banda, sendo a música de Amílcar Morais.
Ficam os parabéns à SMV....e o novo Hino que a identifica:
Vouzela, que linda fada,
Que nunca de amor se azouga
Suavemente beijada,
Pelo Zela e pelo Vouga!
Mocidade, alerta, à vela!
Erguei alto os corações...
Cantai connosco, Vouzela,
A princesa de Lafões!
A Sociedade Musical vouzelense,
Com sua banda sem igual,
Por certo a mais formosa,
Que percorre Portugal!
Vouzela, ninho de encantos,
Nem só és bela e gentil;
És também berço de santos,
A terra de S. Frei Gil!
Vouzela... Vouzela.