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quarta-feira, 23 de março de 2011

O Embondeiro!



Vejo-te solitário e fulgido

Em fundo vermelho de sol poente

Como monumento p´la natureza erigido

Sobre a planície agreste e inclemente;




Como se benfazeja chuva mendigasses

Teus secos braços nus aos céus lanças

E como se a árida paisagem afagasses

Pelo espaço te estendes e avanças;




Caem-te, como lágrimas, frutos tão pesados

A saciar o faminto e sedento caminheiro

Que, de pés descalços, gretados e cansados,

Te reverencia e te atribuiu dons de curandeiro;




Tens bravia beleza e mistérios de feiticeiro

Habitas o meu chão, a minha história por contar,

Sempre estiveste no meu caminho, Embondeiro,

Quisera eu nunca de ti me separar.



(06julho2003)



(Tema Beleza - Fábrica de Letras)