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sexta-feira, 27 de abril de 2012

A "malapata" da nossa Democracia


 O continuado problema  deste País, ao contrário do que muitos poderão, legitimamente pensar, e outros defendem, não reside na peculiar oposição dos partidos mais à Esquerda, por mais utópicas que sejam as suas propostas políticas. Estão sempre contra, têm os genes do Bota Abaixo,  mas, ainda assim,  são coerentes, não enganam, não iludem, não têm agendas escondidas!
 Já as hostes socialistas, geradas por terras gaulesas, que nunca cortaram o cordão umbilical que os liga à sua mãe francesa, desde os tempos do "Mon ami Miterrand" ao "Mon ami Hollande", configuram, na teoria e na prática, o desequilíbrio de décadas na Democracia Portuguesa.
A sua congénita  sede de Poder, a sua dependência ideológica e programática da cartilha estrangeira, desde os tempos da sua fundação, com forte pendor da maçonaria e de dogmas que nada têm a ver com a realidade nacional, têm impelido esta força para "batalhas" políticas que não respeitam os reais interesses deste Povo sofrido.
 O seu farol está fora desta Costa, não nos guia pelos caminhos da transparência e pelos raios, tão celebrados, do Sol do nosso País!
 O facto, que observei, logo após o 25-A, de, para lá de gente digna e politizada, se lhe terem agarrado, como lapas em busca de salvação, muitos arrivistas, oportunistas e vira-casacas de toda a espécie, gerou no seu seio um clientelismo partidário voraz, disposto a lutar por lugares e palanques de estatuto e bolsa. Cenário cruel, que só será debelado quando se regenerar dentro de si próprio e se dispuser a pugnar pelo País onde não tem origem, mas tem Bandeira.....e onde há Povo!