
Perante a situação actual, em que os Juros balançam dentro dos limites por si augurados, quase me sinto com ganas de lhe pedir desculpa, ainda que mantenha o princípio do meu texto, que me levou a pedir-lhe para não tocar rabecão, que o homem é mais mestre de violino, no elenco governativo.
Desculpas sérias, mesmo sem vergastadas vingativas, merecem os do costume, as oposições, sempre, como os paparazzi, à espreita duma escorregadela. Desde os que, perante as câmaras televisivas, puseram em causa o juízo do homem, passando pelos que o enxamearam de epítetos ofensivos e acabando nos que, por castigo da incontinência verbal, exigiram, raivosamente, a sua demissão. Para lá de comentadores arregimentados e outros residentes nos vários canais televisivos, alguns diários e semanários, que se apressaram em fazer eco da voz do dono e seguir a Moda que vai vingando no nosso espectro comunicativo.
É que, mais do que este "excesso de transparência" do homem dos nossos negócios externos, fazem mossa de maior monta, no rumo que estamos seguindo e cuja marcha seria perigoso ora invertermos, a falta de empenho e consensos, as atoardas que, pelo Estrangeiro, nos pintam de quadro negro e amesquinham a imagem do País, os que, em suma, me dão a estranha sensação, que, espero, não passe disso, de tudo terem feito e desejarem mesmo um 2º Resgate!
É sintomático e estranho, ou talvez não, é constatar que, muitos dos 70 subscritores do Manifesto que defenda a Reestruturação da Dívida, de cuja essência e objectividade me não pronuncio, para já, por desconhecer pormenores, ainda que desconfie da oportunidade em mexer no caldo, sejam "personalidades" que tomaram a dianteira na crítica a Machete, quando das suas declarações na Índia. Que outras só aparecem quando da Cozinha do poder, vem um aroma a "carniça"......