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sábado, 12 de julho de 2014

BES...TADAS!


Lá vai cair o Carmo e a Trindade e trinarem os preconceitos habituais, dos que se esquecem que, como sempre disse, avalio as atitudes, as medidas tomadas, cada uma de per si, e não embarco nesse cacilheiro vermelho que, nem com faróis de nevoeiro, alguma vez almejou ver algo de positivo, para lá da comporta onde se acantonou, contra tudo e contra todos.
Nota positiva (desculpa, Marcelo), para o Governador do Banco de Portugal, pela forma como tem supervisionado o BES, não lhe soltando as rédeas. O meu agrado pela atitude do Governo, ao manifestar-se indisponível para "bedelhar" em problemas privados, que possam ir além do apoio disponibilizado pelos troikanos para capitalizar aquele ou outra qualquer instituição bancária que entenda ter tal necessidade.
Já é um alívio saber que o filme das nacionalizações, o assumir de dívidas privadas, resolver os problemas de banqueiros especuladores, com dinheiros públicos, de todos nós, não terá "reprise" ou "déjá vu" na Sala deste Cinema asfixiado e de dramas que é o nosso País.
Até porque, numa visão diferente das aves agoirentas e perniciosas que, quais abutres esfaimados, estão sempre à espera da carniça, enquanto nos vão prejudicando a todos junto desses malvados Mercados, os que têm o poder para o aperto ou folga do laço, com os cenários que vão aventando, eu penso que o BES, enquanto Banco, se vai aguentar, sem convulsões de maior, mesmo que as Empresas do Grupo, com actividade diversa, possam soçobrar. Que isso, sendo duro para os accionistas de boa carteira, será um mal menor para o todo nacional.
Que não mudem as agulhas, quer o Banco de Portugal, quer o Governo e que não imitem as socretinas misérias, que iremos pagando por muitos anos, da famigerada - e, ainda não bem explicada - nacionalização do BPN.
Quanto aos Administradores a que o BP deu o seu aval, que se deixem de tretas e não ofendam o Vítor Bento, que, decididamente, o homem não é de varas, nem às ditas pode ser comparado!