O MEU NATAL É DOS POBRES
Merece uma visita.......e reflexão!
Iniciar
Para iniciar esta Página, faça um clic na foto.
Navegue....e mergulhe, está num rio de águas límpidas!
Navegue....e mergulhe, está num rio de águas límpidas!
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
Feliz Natal!
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Em tempo frio, imagens quentes de Moçambique!
Para aquecer a memória......e mitigar as saudades!
Com fotos dum lafonense, em visita.........quase 40 anos depois!
Com fotos dum lafonense, em visita.........quase 40 anos depois!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
A saga dos ex-combatentes....

.... os tais que os diversos poderes pós 25 de Abril anseiam verem em "vias de extinção".....para que não lhes pesem nas contas dos orçamentos, lhes aliviem os serôdios remorsos....e alguns pesadelos... enquanto vão distribuindo benesses e "alcavalas" pelos boys das confrarias partidárias....
Uma reflexão escrita da autoria de Carlos Morgadinho:
A SAGA DOS EX-COMBATENTES É ETERNA
Por Carlos Morgadinho
Com o 25 de Abril de 1974 pôs-se um fim a uma guerra nas antigas províncias africana, ou colónias para quem assim as queira designar, e tudo, aparentemente, voltou à normalidade com eleições livres a autodeterminação desses ex-territórios subjugados há mais de 500 anos. Portugal voltou, finalmente, a ter a paz que sempre desejou e a ser respeitado no seio das Nações.
No entanto as mazelas duma guerra de 13 anos marcaram para sempre os ex-combatentes que foram, durante aqueles anos, enviados para a frente de batalha. Para os onze mil, que tombaram ao serviço da Pátria (sim foi esta que os chamou e os obrigou a empunhar armas para lutar contra os povos africanos daquelas nações africana (Angola, Guiné e Moçambique) a situação não se alterou pois deixaram de ser um "peso inerte" para os Governos tanto da Ditadura como do após Revolução. Mas ficaram mais de 100 mil feridos, não só fisicamente mas também emocionalmente. No que se refere aos estropiados foi criada de imediato, no dia 14 de Maio de 1974, com a queda do fascismo, uma associação de apoio e defesa dos interesses e situação desses militares que sofreram incapacidades tanto em combate como em acidentes enquanto ao serviço. Essa colectividade tem o nome de Associação dos Deficientes das Forças Armadas Portuguesas, a ADFA, que tem feito um excelente trabalho durante os processos de habilitação de incapacidades e na representação de todos aqueles a quem foram presentes às Juntas Médicas, processo muito controverso. E eu digo controverso pois muitos dos apresentados a esses painéis de avaliação são rotulados de "Normal processo de envelhecimento" e as aplicações são assim indeferidas e arquivadas e ficando no "esquecimento eterno". Claro que ao fim de 15, 20 ou mais anos os ex-combatentes estão envelhecendo e as incapacidades estão, ou foram, "camufladas" pelo P.D.I., conhecida na gíria por "Porca Da Idade", estão agora a parecer com mais frequência e de que maneira...
Também foi há bem poucos anos que o stress de guerra, ou Pós Traumático Sindroma (conhecido pelos "Apanhados") foi finalmente reconhecido como incapacidade e dado finalmente o apoio necessário no tratamento inclusive psicologicamente (não sei se monetariamente). Tenho um colega de unidade, de alcunha "O Drácula", que foi o único sobrevivente duma emboscada na região dos Dembos, em Angola (em 1965 ou 1966) e que testemunhou o massacre dos seus 9 ou 10 companheiros de pelotão, já feridos e prostrados na picada. Isso marcou-o profundamente. Nunca mais trabalhou e, em Lisboa, onde vivia, a sua cama eram os bancos dos jardins ou sob os aquedutos e pontes. Em 1998, creio que estou correcto na data, numa reunião de veteranos do meu Batalhão, o BTM361, em Setúbal, este amigo e companheiro apareceu no almoço e, solidariamente, angariamos fundos não só para pagar os custos da refeição como para arrendar um quarto numa pensão onde se pudesse abrigar incluindo alimentação para 3 ou 4 meses. Pobre amigo. Estava um farrapo humano e apenas nos seus 56 ou 58 anos de idade aparentando então 75 ou mais anos.
Então o Governo Português "ignorava" esta situação. Muitos outros sofriam de problemas de locomoção, nos membros inferiores e na coluna vertebral, pela calcificação de traumas e fracturas durante o cumprimento do serviço militar e, na sua maioria adquiridos em zona de campanha. Por esta situação nada recebiam de compensação nem sequer direito aos serviços do Hospital Militar, um dos mais bem apetrechados e com um dos melhores corpos clínicos de Portugal, ou mesmo no apoio medicamentoso para lhes aliviar o sofrimento.
Não me quero alongar mais neste meu "canto" lamurioso pois, como a maioria dos ex-combatentes, ou veteranos, nada recebo do Estado Português que me "FORÇOU" a tomar parte duma guerra que NÃO QUERIA e nem SABIA DO PORQUÊ, apenas me diziam que era para defender a Pátria Pluricultural que estava então a ser "ATACADA" e em "PERIGO?". Ganda peta.
Não sou reformado nem recebo pensões, mesmo sendo-me atribuída uma contagem de tempo ao serviço de mais de sete anos como militar e na sua maioria em zona operacional. Também não tenho assistência médica providenciada pelo Governo Português quando sou "apanhado" pelas crises quando me encontro de visita ao meu "Torrão Natal".
E a quem devo imputar todas estas anomalias ou culpas? Na minha óptica a todos os nossos Presidentes da República do após 25 de Abril mais concretamente ao Cavaco Silva (que está em vias de se sentar, mais uma vez, no Palácio de Belém), o Mário Soares e o Jorge Sampaio. Eles, os nossos Presidentes, são quem cabe o dever de proteger os seus cidadãos quando haja omissões ou grossa injustiça.
Com certeza estão à espera nestes próximos 30 ou 40 anos, quando apenas uma meia dúzia de trôpegos ex-combatentes ainda estejam no nosso convívio, para então se fazer justiça e eliminar-se esta descriminação. Somos todos filhos da Pátria Lusa e não apenas alguns a serem rotulados de... BASTARDOS.
Cumprimos o nosso dever embora estivéssemos no lado "errado" do filme. E isto é que conta e para isso é que houve o 25 de Abril e é com esta ideia de haver Democracia, Igualdade e Justiça Social é que elegemos os nossos representantes para a Assembleia da República e os nossos Presidentes.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Tirem-lhes tudo!

Notícia do Correio da Manhã:
Ministério tira net a escolas
O Ministério da Educação (ME) mandou retirar o serviço de internet de banda larga em 16 escolas do 1º Ciclo dos concelhos de Vouzela e São Pedro do Sul, afectando cerca de 350 alunos.
De acordo com as autarquias, trata--se de escolas que estavam referenciadas pelo ME para encerrar, no âmbito do reordenamento da rede escolar, mas que acabaram por permanecer abertas. "Nas férias foram retirados os modems das salas. Primeiro, a tutela disse que foi um lapso e que já tinham dado indicações à PT para repor o serviço, mas agora já dizem que não há cabimento orçamental e que tem de ser a câmara a pagar", disse ao CM o presidente da autarquia de Vouzela, Telmo Antunes (PSD). O autarca garante que não vai repor a internet. "Não está em causa o valor mas o princípio, esta é uma competência do ME".
No município vizinho de São Pedro do Sul, também de gestão social-democrata, o vereador da Educação, Rogério Duarte, considera que houve "precipitação" do Ministério. "As escolas estavam elencadas para fechar mas ficaram abertas. A Direcção Regional de Educação do Centro disse que já deu orientações à PT para repor o serviço e estamos à espera". O CM questionou o ME, mas não obteve resposta. Segundo o site do Plano Tecnológico da Educação, a banda larga está presente em 99,1% da rede escolar do País.
Não acreditamos na teoria da conspiração, mas vamos notando as estranhas coincidências: ambas as autarquias são de presidência de força partidária diversa da que sustenta o actual Governo!
Aos habitantes do Concelho de Vouzela, já tiraram a assistência permanente no Centro de Saúde; mais recentemente, privaram os agricultores de apoio técnico, tiram, agora, a internet das Escolas que pretendiam encerrar......só não lhes tiram a alma que aquela Gente não se vende nem alinha em chantagens....sejam elas políticas ou de outra natureza!
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Cemitério de Mueda, Moçambique
Demos, por aqui, boa nota pela conservação do Talhão Militar de Pemba, Moçambique.
Lamentavelmente, não o poderemos fazer a respeito do local onde repousam muitos combatentes que tombaram em MUEDA, o que a SIC denunciou na sua Reportagem de ontem, passe o facto de ter registado uma intervenção após a gravação das imagens.
Por onde andará a memória desta Pátria? O respeito daqueles que derramaram o sangue por ela, por mais injusta que fosse aquela guerra?
Nem arrisco escrever mais nada ....... tremem-me os dedos de raiva!....
Lamentavelmente, não o poderemos fazer a respeito do local onde repousam muitos combatentes que tombaram em MUEDA, o que a SIC denunciou na sua Reportagem de ontem, passe o facto de ter registado uma intervenção após a gravação das imagens.
Por onde andará a memória desta Pátria? O respeito daqueles que derramaram o sangue por ela, por mais injusta que fosse aquela guerra?
Nem arrisco escrever mais nada ....... tremem-me os dedos de raiva!....
domingo, 31 de outubro de 2010
O TALHÃO MILITAR


Por estes dias, recordam-se os familiares que partiram, multiplicam-se homenagens floridas pelas simbólicas e eternas moradas dos entes queridos que fecharam o seu ciclo de vida.
Não fujo à regra, curvo-me perante a memória dos familiares, dos amigos mais chegados que me antecederam na caminhada final.
Mas recordo ainda, com um frémito de tristeza aqueles que se quedaram jovens, em nome duma Pátria que os vai esquecendo.
Os pais, que viveram dilacerados na dor da perda, já se foram quase todos. Restam-lhes poucos irmãos, viúvas, filhos órfãos, incógnitos de lembrança triste dum passado que vai sendo distante. Os outros.....não sabem....ou não se recordam...
Lembram-nos sempre aqueles milhares que foram testemunhas presenciais, irmãos dos mesmos perigos, companheiros das mesmas emoções, naqueles campos de luta para onde aquela mesma Pátria os mandou guerrear.
É perante eles que me curvarei amanhã, vai para eles, como todos os anos, a homenagem do meu pensamento e o respeito pelo precoce e inútil sacrifício das suas vidas!
RIP, companheiros!
F. J. Branquinho de Almeida
A foto, deste mês e ano, de autoria do Custódio Freitas, em visita à cidade de Pemba, que o acolheu no serviço militar em 72 e 73, dá-nos algum conforto por sabermos do razoável estado de conservação em que se encontra o Talhão Militar daquela cidade, última morada de alguns combatentes. Merecem gratidão todos os que, por aquelas terras, têm contribuído para que sejam respeitadas as memórias dos que tombaram. Um abraço especial ao Senhor Claudino Abreu, ali residente!
Foi este o Povo das caravelas...
.... que sulcaram e desbravaram mares desconhecidos? Que rasgaram horizontes em busca de novas terras?
O Povo foi o mesmo......mas a Gente era outra!....IMPERDÍVEL!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Vampiros em terra nossa
domingo, 24 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Pela vossa saúde...

... senhores mandantes deste País em fuga para o Litoral, parem com o frenesim "desertificador" das regiões serranas!
Não vamos fazer história do que tem representado para as populações do Interior, o encerramento de Centros de Saúde, Escolas e outros serviços públicos. Disso já fomos dando nota, e reprovando, mais pelos critérios do que pelo propalado princípio de racionalizar os recursos e adequar os Serviços às reais necessidades de cada povoação.
E não se nos afigura medida ponderada e criteriosamente decidida, encerrar uma Extensão de Saúde duma povoação serrana, a cerca de 35 Km do Centro de Saúde localizado na vila sede de Concelho, onde, a maioria dos seus 800 habitantes são pessoas idosas, sem automóvel, sem filhos que os transportem e sem dinheiro para pagarem táxis.
Manhouce, a terra que deu luz à linda voz de Isabel Silvestre, é uma freguesia do Concelho de São Pedro do Sul, no maciço da Gralheira, atravessada pela conhecida via romana que ligava o Porto a Viseu, foi uma das últimas vítimas destes encerramentos que, castigando gente isolada, é mais um triste contributo para a desertificação que este Governo, que se diz com sensibilidade social, vem levando a cabo.
Não sem que os seus habitantes descessem, hoje, dos seus povoados até à Vila, para manifestarem o seu profundo desagrado e, com a humildade que lhes é peculiar, pedirem que, no mínimo, lhes permitam ter acesso à saúde uma vez por semana.
O Vouguinha2 junta-lhes a voz e fica na expectativa que tão pequena "esmola" lhes não seja recusada.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
CA GANDA LATA!...
.... como diria uma das minhas netas.
Eu diria "apanha-se mais depressa um mentiroso que um coxo"!
Eu diria "apanha-se mais depressa um mentiroso que um coxo"!
sábado, 16 de outubro de 2010
O País à venda!
Mesmo não navegando nas mesmas águas políticas deste meu amigo e autor do poema, tenho de reconhecer, e sem qualquer esforço, que estamos na presença de boa poesia e de fortes e actuais verdades. É com prazer que o Vouguinha o planta nas suas margens.
Quando te dizem que o País está à venda, mentem!
Ninguém pode vender tudo o que já foi roubado!
Quando te dizem que é amor que por ti sentem,
Esse amor é p’los teus bolsos, desgraçado!
E tu deixas. Tu consentes. Sem um ai, sem um queixume!
Sabes bem que te roubam, que te enganam
Mas tal como a fogueira sem calor e já sem lume,
Deixas os bandidos que te enganam, que te esganam,
Matar-te pouco a pouco e permites a engorda desse estrume!
Onde está o teu orgulho português que soube afrontar os espanhóis?
Onde está a fibra que tiveste, a coragem, o brio e a valentia
Que te fez cruzar mares e encontrar terras de outras gentes, outros sóis?
Onde está o sonho lindo que tiveste, quando um dia
Com flores nas armas e sonhando com o cantar dos rouxinóis
Te libertastes do jugo e serventia?
Onde está que não te vejo, não te conheço!
Que te fizeram para te pôr assim?
Anda daí! Vamos fazer o recomeço
Desta Pátria e, por fim,
Acabar com esta sina má, este tropeço!
Jorge Russell
Quando te dizem que o País está à venda, mentem!
Ninguém pode vender tudo o que já foi roubado!
Quando te dizem que é amor que por ti sentem,
Esse amor é p’los teus bolsos, desgraçado!
E tu deixas. Tu consentes. Sem um ai, sem um queixume!
Sabes bem que te roubam, que te enganam
Mas tal como a fogueira sem calor e já sem lume,
Deixas os bandidos que te enganam, que te esganam,
Matar-te pouco a pouco e permites a engorda desse estrume!
Onde está o teu orgulho português que soube afrontar os espanhóis?
Onde está a fibra que tiveste, a coragem, o brio e a valentia
Que te fez cruzar mares e encontrar terras de outras gentes, outros sóis?
Onde está o sonho lindo que tiveste, quando um dia
Com flores nas armas e sonhando com o cantar dos rouxinóis
Te libertastes do jugo e serventia?
Onde está que não te vejo, não te conheço!
Que te fizeram para te pôr assim?
Anda daí! Vamos fazer o recomeço
Desta Pátria e, por fim,
Acabar com esta sina má, este tropeço!
Jorge Russell
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
O Ensino por terras de Lafões

Com a publicação do ranking das escolas, de novo é notório o melhor desempenho dos estabelecimentos de ensino particular. Em toda a linha!
Por terras de Lafões, onde a Escola Secundária de S. Pedro do Sul se vinha, em anos anteriores destacando das demais,
foram as escolas de Oliveira de Frades que, na última época escolar , globalmente, mereceram os melhores resultados.

Assim, no universo das 608 escolas do Ensino Secundário avaliadas no Ranking, a Escola Secundária de Oliveira de Frades, com 332 exames, guindou-se ao 73º lugar, com uma média de 116,94. Segue-se, em lugar mais modesto, ainda assim relevante, a Escola Secundária de S. Pedro do Sul que, em 443 exames, e com uma média de 111,85, foi classificada no 128º lugar.
A Escola Secundária de Vouzela, com o mais discreto desempenho do trio lafonense, quedou-se pelo 454º lugar, com uma modesta média de 95,14.
Já nos exames do Ensino Básico (9º ano), e a nível do Distrito de Viseu, em que foram avaliadas 65 escolas, está de parabéns a Escola Básica nº 2 de Oliveira de Frades com o seu 5º lugar distrital. Ainda com desempenho meritório, surge a Escola Secundária de S. Pedro do Sul, 18 lugar. E, a exemplo do modesto desempenho no Secundário, surge a Escola secundária de Vouzela, a 40ª escola das 65 do Distrito.
O Vouguinha, ainda que metendo a charrua em lavra que não é a sua, congratula-se e endereça os parabéns aos estudantes e corpo docente das Escolas de Oliveira de Frades e exortando a de S. Pedro do Sul a manter o seu nível satisfatório, espera por melhores resultados futuros da Escola de Vouzela, passe o empenho que, estou certo, não tem faltado por parte da família escolar daquele concelho.
Estes "rankings" valem o que valem, mas dão-nos sinais.......e não os podemos ignorar!
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Humor....ou falta dele...
domingo, 10 de outubro de 2010
Quando nem o Passado é Mestre!

Soneto quase inédito
Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.
Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.
E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,
Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.
JOSÉ RÉGIO Soneto escrito em 1969, no dia de uma reunião de antigos alunos.
Tão actual em 1969, como hoje...
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Já se ouvem os foguetes....
...e os tiros dos caçadores neste dia em que se celebra o Centenário da República.
O Vouguinha2 iniciou os festejos em 31 de Janeiro, assim:

.. não os regimes servidos na hora.
E, celebrar o quê?
- A República que teve como prelúdio o Regicídio de 1908, pelas mãos da Maçonaria e que sobreviveu, a partir de Lisboa e Porto, à custa do terror que a Carbonária impôs a todo um Povo?
- A Primeira República que, em 15 anos e 8 meses, num ambiente de total desordem, perseguições políticas e religiosas, crimes e radicalismos extremos, teve 8 Presidentes e 45 Governos?!
- A Segunda República, a do Estado Novo, a quem os tresloucados desmandos da primeira deram alforria e força e que, alicerçada no autoritarismo, entorpeceu um Povo durante 48 anos?
- A Terceira República, iniciada com os cravos de 1974 e que deu os primeiros passos de forma grotesca a reeditar todos os vícios e pulverização partidária da Primeira e que só não redundou na bagunça política e social daquela, mercê da mãozinha caridosa duma Europa que a foi suportando com injecção de milhões, reprimendas, avisos e algum paternalismo?
- Esta República em que os Presidentes emanam dos partidos e, por mais probos que sejam, se não libertam das amarras ideológicas e tendenciosas que a eles os prendem, ao invés de se desmarcarem claramente e estarem muito acima, como símbolo e unidade de toda a Nação?
- Esta República actual, em que se fala muito de ética republicana, ao mesmo tempo que temos a percepção de que não há ética alguma, num quadro duma democracia onde se vincam os traços da primeira, como o gamanço, a corrupção, o crime, a ausência de valores, a iniquidade das leis e a debilidade da Justiça e onde se levantam as bandeiras negras do endividamento externo, desemprego galopante, da miséria anunciada e da instabilidade social?
Decididamente, celebrar o quê?
Por mim, da República mais não tenho a celebrar que os símbolos da Pátria, o Hino e a Bandeira, que, de sua autoria, tendo sido apropriados por todo um Povo, estão acima de qualquer regime, e representam uma Pátria que foi forjada nos feitos e sacrifícios nos séculos que antecederam a República.
E essa, sim, será sempre celebrada e me confere o direito de ter orgulho em ser português!
O Vouguinha2 iniciou os festejos em 31 de Janeiro, assim:
Eu celebro a Pátria...

.. não os regimes servidos na hora.
E, celebrar o quê?
- A República que teve como prelúdio o Regicídio de 1908, pelas mãos da Maçonaria e que sobreviveu, a partir de Lisboa e Porto, à custa do terror que a Carbonária impôs a todo um Povo?
- A Primeira República que, em 15 anos e 8 meses, num ambiente de total desordem, perseguições políticas e religiosas, crimes e radicalismos extremos, teve 8 Presidentes e 45 Governos?!
- A Segunda República, a do Estado Novo, a quem os tresloucados desmandos da primeira deram alforria e força e que, alicerçada no autoritarismo, entorpeceu um Povo durante 48 anos?
- A Terceira República, iniciada com os cravos de 1974 e que deu os primeiros passos de forma grotesca a reeditar todos os vícios e pulverização partidária da Primeira e que só não redundou na bagunça política e social daquela, mercê da mãozinha caridosa duma Europa que a foi suportando com injecção de milhões, reprimendas, avisos e algum paternalismo?
- Esta República em que os Presidentes emanam dos partidos e, por mais probos que sejam, se não libertam das amarras ideológicas e tendenciosas que a eles os prendem, ao invés de se desmarcarem claramente e estarem muito acima, como símbolo e unidade de toda a Nação?
- Esta República actual, em que se fala muito de ética republicana, ao mesmo tempo que temos a percepção de que não há ética alguma, num quadro duma democracia onde se vincam os traços da primeira, como o gamanço, a corrupção, o crime, a ausência de valores, a iniquidade das leis e a debilidade da Justiça e onde se levantam as bandeiras negras do endividamento externo, desemprego galopante, da miséria anunciada e da instabilidade social?
Decididamente, celebrar o quê?
Por mim, da República mais não tenho a celebrar que os símbolos da Pátria, o Hino e a Bandeira, que, de sua autoria, tendo sido apropriados por todo um Povo, estão acima de qualquer regime, e representam uma Pátria que foi forjada nos feitos e sacrifícios nos séculos que antecederam a República.
E essa, sim, será sempre celebrada e me confere o direito de ter orgulho em ser português!
domingo, 3 de outubro de 2010
A CORAGEM DA COBARDIA?

De há muito, e até nestas páginas, venho expressando a opinião, que é minha e vale o que vale, de que o actual primeiro Ministro não é, politicamente, credível.
Por mais dotes de oratória de que seja dotado, por mais artimanhas estratégicas de que se sirva, nem ele, nem ninguém, me convence da sua incompetência para timoneiro dos rumos deste País. Não é só um problema de carácter, será mais falta de estofo e seriedade política o que lhe limita ou coarcta, em absoluto, o seu eventual e ambicioso sonho de "estadista".
E, desengane-se quem pensar que esta minha perspectiva negativa se funda, em exclusivo, nas dolorosas medidas de austeridade que acaba de anunciar aos portugueses atónitos.
Elas surgiram como inevitáveis, esperadas, por mais criticáveis que sejam - e são -, os instrumentos que o Governo se dispõe a utilizar para evitar o abismo económico-financeiro.
De há muito, os portugueses mais avisados sabiam não passarem de quimeras partidárias, de propaganda e imagem, as manifestações públicas e constantes, por parte do seu Chefe, de que estaríamos a recuperar, a ultrapassar a malvada da Crise, na vereda mais rápida para o País das Maravilhas, o tal da Alice.
O que não se pode perdoar a José Sócrates, para além da falta de verdade, da opacidade das suas promessas e reais desígnios, é não ter, com os pés na terra, com os olhos nas contas públicas, tomado, em tempo oportuno, as medidas que então se impunham para colmatar a situação calamitosa para que, e ele tinha obrigação de o saber, estávamos a ser conduzidos.
Se o houvesse feito, se colocasse acima dos seus interesses pessoais e de poder, estou certo que seriam medidas muito menos gravosas que as que ora integram o pacote anunciado.
Foi, então, que lhe faltou a coragem de que ora, falsamente, se ufana! Distribuir em 2009, no auge da crise que já nos afectava duramente, paletes de benesses, resmas de promessas que sabia não poder cumprir, uma panóplia de subsídios, que sabia não ser possível manter por muito tempo, para além do aumentos de vencimento na ordem dos 3% e dum camuflar do deficit, já então bem real, e de qualquer merceeiro se aperceberia, não é próprio de alguém que se diz corajoso e com capacidade para desempenhar um dos mais altos cargos numa Nação.
Não se compram votos a este preço, tendo por única preocupação de manter o poder, pondo em risco o Presente e o Futuro de um Povo!
Faltou-lhe verdade, sobrou arrogância e irresponsabilidade.
Mas, se inevitáveis as medidas de austeridade já anunciadas, e não hesito em reconhecê-lo, há ainda muito por explicar aos incrédulos cidadãos.
Desde logo, estes não deixarão de se interrogar onde está a coragem de incluir na fivela do cinto apertado, todos os brutais cortes nos proventos de funcionários, pensionistas, reformados - desde sempre, os sacrificados nestas crises cíclicas -, sem que sejam esclarecidos, de forma clara e sem evasivas, se, como e em quais, o Estado se propõe aliviar a Despesa com a extinção de Fundações de objectivos duvidosos, Institutos inócuos, Governos Civis de penacho e outras estruturas e cargos públicos que, ao que parece, para mais não servem que não seja ocupar, e premiar, os boys alinhados ou outras tarefas de propaganda político-partidária.
Não esqueçamos que são 13.740 as entidades que em Portugal recebem dinheiros públicos e urge explicar, com transparência, qual a utilidade e o serviço de cidadania de cada uma delas, à excepção das IPSS, essas, sim, como reconhecemos, credoras de todo o nosso esforço contributivo.
Se tudo isso não for feito, com urgência e de forma convincente, nada me impede de, em consciência, manter a convicção de que estes políticos, a quem, em má hora, os portugueses delegaram poder, não passam de irresponsáveis que se preocupam mais com os seus interesses partidários do que com a vida e o bem estar dos seus concidadãos!
Coragem ou cobardia?
Por mais dotes de oratória de que seja dotado, por mais artimanhas estratégicas de que se sirva, nem ele, nem ninguém, me convence da sua incompetência para timoneiro dos rumos deste País. Não é só um problema de carácter, será mais falta de estofo e seriedade política o que lhe limita ou coarcta, em absoluto, o seu eventual e ambicioso sonho de "estadista".
E, desengane-se quem pensar que esta minha perspectiva negativa se funda, em exclusivo, nas dolorosas medidas de austeridade que acaba de anunciar aos portugueses atónitos.
Elas surgiram como inevitáveis, esperadas, por mais criticáveis que sejam - e são -, os instrumentos que o Governo se dispõe a utilizar para evitar o abismo económico-financeiro.
De há muito, os portugueses mais avisados sabiam não passarem de quimeras partidárias, de propaganda e imagem, as manifestações públicas e constantes, por parte do seu Chefe, de que estaríamos a recuperar, a ultrapassar a malvada da Crise, na vereda mais rápida para o País das Maravilhas, o tal da Alice.
O que não se pode perdoar a José Sócrates, para além da falta de verdade, da opacidade das suas promessas e reais desígnios, é não ter, com os pés na terra, com os olhos nas contas públicas, tomado, em tempo oportuno, as medidas que então se impunham para colmatar a situação calamitosa para que, e ele tinha obrigação de o saber, estávamos a ser conduzidos.
Se o houvesse feito, se colocasse acima dos seus interesses pessoais e de poder, estou certo que seriam medidas muito menos gravosas que as que ora integram o pacote anunciado.
Foi, então, que lhe faltou a coragem de que ora, falsamente, se ufana! Distribuir em 2009, no auge da crise que já nos afectava duramente, paletes de benesses, resmas de promessas que sabia não poder cumprir, uma panóplia de subsídios, que sabia não ser possível manter por muito tempo, para além do aumentos de vencimento na ordem dos 3% e dum camuflar do deficit, já então bem real, e de qualquer merceeiro se aperceberia, não é próprio de alguém que se diz corajoso e com capacidade para desempenhar um dos mais altos cargos numa Nação.
Não se compram votos a este preço, tendo por única preocupação de manter o poder, pondo em risco o Presente e o Futuro de um Povo!
Faltou-lhe verdade, sobrou arrogância e irresponsabilidade.
Mas, se inevitáveis as medidas de austeridade já anunciadas, e não hesito em reconhecê-lo, há ainda muito por explicar aos incrédulos cidadãos.
Desde logo, estes não deixarão de se interrogar onde está a coragem de incluir na fivela do cinto apertado, todos os brutais cortes nos proventos de funcionários, pensionistas, reformados - desde sempre, os sacrificados nestas crises cíclicas -, sem que sejam esclarecidos, de forma clara e sem evasivas, se, como e em quais, o Estado se propõe aliviar a Despesa com a extinção de Fundações de objectivos duvidosos, Institutos inócuos, Governos Civis de penacho e outras estruturas e cargos públicos que, ao que parece, para mais não servem que não seja ocupar, e premiar, os boys alinhados ou outras tarefas de propaganda político-partidária.
Não esqueçamos que são 13.740 as entidades que em Portugal recebem dinheiros públicos e urge explicar, com transparência, qual a utilidade e o serviço de cidadania de cada uma delas, à excepção das IPSS, essas, sim, como reconhecemos, credoras de todo o nosso esforço contributivo.
Se tudo isso não for feito, com urgência e de forma convincente, nada me impede de, em consciência, manter a convicção de que estes políticos, a quem, em má hora, os portugueses delegaram poder, não passam de irresponsáveis que se preocupam mais com os seus interesses partidários do que com a vida e o bem estar dos seus concidadãos!
Coragem ou cobardia?
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Quando o pobre desconfia.... dos "leais conselheiros"...
O que me leva a pensar que este "Relatório" ou "Recomendações" da OCDE, que está a ter tantos aplausos em certas esferas, foi encomendado e cozinhado, nestes últimos dias, nos Estados Unidos da América?
Nem aquele "mister" tão afável e bom conselheiro me convencem, a mim e creio que à maioria dos portugueses, da necessidade de aumentar impostos, sem que o Governo se proponha, desde já, acabar com Institutos inócuos, Fundações de objectivos duvidosos, Governos Civis de penacho, TGV's , desperdícios e mordomias!
As instituições do Estado, em democracia, não existem para se sustentarem com gula à custa dos cidadãos, mas para lhes proporcionarem melhores condições de vida.
Nem aquele "mister" tão afável e bom conselheiro me convencem, a mim e creio que à maioria dos portugueses, da necessidade de aumentar impostos, sem que o Governo se proponha, desde já, acabar com Institutos inócuos, Fundações de objectivos duvidosos, Governos Civis de penacho, TGV's , desperdícios e mordomias!
As instituições do Estado, em democracia, não existem para se sustentarem com gula à custa dos cidadãos, mas para lhes proporcionarem melhores condições de vida.
domingo, 26 de setembro de 2010
Um simples aperto de mão...

Era o tempo da honra, da verticalidade, da Gente com vergonha.
Os tempos mudaram, esfumaram-se, na voracidade dos anos, os valores mais sólidos das relações humanas.
Hoje, salvaguardadas as excepções e a teimosia dos que ainda os preservam como seus, a Sociedade está dominada pela vigarice, pelo chico-espertismo, pela desavergonhada mentira.
São os tempos da propaganda, do negócio fútil da imagem, em que os honestos, os amigos da Verdade, acabam sempre perdedores.
Até ao dia em que, em putrefacção, a Sociedade de redima e renasça dos seus próprios e erráticos caminhos!...
Estarei a ser alarmista, exagerado na análise? Provavelmente, não: já por cá
ando o tempo suficiente para saber que, neste contexto de seriedade ou falta dela, vivi em dois mundos...
Enquanto o ouro, a prata e outros "vis" metais se vão valorizando, perdem cotação a Honestidade, a Honra, a Verdade.....e outros valores.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
A verdadeira SÚMULA|
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Os Águias de Alpiarça

Desde os anos cinquenta que ouço referências aos Águias de Alpiarça, como equipa de Ciclismo com pergaminhos nas provas nacionais e internacionais.
Desde os idos tempos de Manuel Simões, aquele que terá sido o seu primeiro ciclista.
Uma foto de 1960, da Família Reis, é bem evocativa dos anos de glória e amor à modalidade daquela antiga instituição desportiva.
Assinar:
Postagens (Atom)