....nestes primeiros dias de Outubro, que vai quente!
Falaram-me em chuva de estrelas, num firmamento por onde se têm movimentado as mais decadentes da constelação nacional!
Estive de "periscópio" ao alto, pela noite dentro e até ser vencido pelas armas antigas dum Morfeu implacável. Não vi chuva, não mais estrelas, para lá das que já são a moldura deste Céu tão afastado. Mas vi a lua, brilhante e pantafaçuda que, debilitado pela refrega com o sono teimoso, imaginei ser uma luz ao fundo do túnel.
No nosso, profundo e de breu....
Mas era ela, a lua a quem o Povo sempre cantou:
Ó LUA QUE VAIS TAO ALTA
No nosso, profundo e de breu....
Mas era ela, a lua a quem o Povo sempre cantou:
Ó LUA QUE VAIS TAO ALTA
REDONDA COMO UM TAMANCO
Ó MARIA TRAZ CÁ A ESCADA
QUE EU NAO CHEGO LÁ COM O BANCO...