Estes miseráveis não são os do Victor Hugo, ainda que palmilhem por Paris! São os nossos, politicamente, miseráveis que, ao arrepio da situação em que vivemos, sem que apontem outra alternativa para a saída, conspiram nos bastidores, pondo em causa todos os sacrifícios a que nos obrigaram pelas irresponsáveis políticas e por uma gestão danosa dos dinheiros públicos. Agora, compreendo o afã arruaceiro e a arrogância desmesurada de ex-ministros, secretários de Estado e "lambe-botas" do ciclo socretino, quer nas Comissões quer no Plenário da AR! Bem pode o novo leader, pouco seguro, jurar não pensar o País em função do partido, mas do interesse nacional, que só mesmo outros miseráveis de espírito acreditarão. Em Política, mais do que "o que parece, é", o que conta são os actos e não as palavras ocas!...