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terça-feira, 7 de agosto de 2018

COM MONCHIQUE

O meu respeito pelas populações de Monchique e pelos operacionais no terreno!

Eu não simpatizo com os chamados treinadores de bancada do Futebol, que sabem as tácticas todas e são senhores da bolinha mágica. Como não me agradam as críticas, sejam elas negativas ou positivas, à forma como se combatem os incêndios, enquanto eles ainda decorrem no terreno e convocam todos para o combate e para o esforço de o debelar.
Mas, mesmo a contragosto, olhando para Monchique, não resisto a deixar uma questão, que se funda, precisamente, no despoletar de toda a tragédia.
Todos ouvimos, com alarde, ainda antes dos dias de canícula, que já se previam pelo IPMA, responsáveis governamentais darem, a par do bom exemplo de ordenamento do território, um reforço de meios operacionais naquela região, por ser a mancha de território de maior risco de fogo, em todo o País.
Os meios foram, e bem, colocados no terreno, de forma, como ora se usa dizer, musculada. Anunciou-se, e bem, uma reforçada vigilância nos locais de prováveis ignições.
Perante todos estes pressupostos, com a Protecção Civil em força no Algarve, a questão que importa conhecer é esta:
- Sabendo que o monstro do fogo, apenas pode ser dominado à nascença, até pelas particularidades do relevo e das manchas florestais da Serra de Monchique, qual o tempo que mediou o primeiro alerta da ignição do incêndio, até à primeira e real intervenção no terreno no sentido de o combater?!
Alguém responderá?