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quarta-feira, 7 de abril de 2010

As ameias de Valença

Já foi assim noutras vilas e cidades.
Zangaram, estrebucharam, reclamaram, choraram.........conformaram, na sul vil tristeza.
Não dão votos. São poucos, não pesam na cartilha eleitoral.
Foi-se o ministro primeiro, veio a ministra depois, Setembro de eleições adiou o sabre. Que voltam a brandir na saúde e na vida de quem não goza da alforria de grande urbe, de generosa carteira de votantes.
O Interior seca, o Interior emigra, o Interior deserta, o Interior morre, com o apertar do laço duma política merceeira.
Chegada a hora de Valença, mais um estrebuchamento, mais um clamor pelo vilipêndio, que não terá eco algum no distante palácio dos interesses.
Revolta justa, mas em vão, com o senão dum precipitado desfraldar de bandeira de outrem, sinal dum virar de costas ao País de que se não podem alhear e é terreno próprio para continuar a luta por direitos. Pela Saúde.
Em Valença, e em todas as praças interiores, votadas ao desprezo pelo egoísmo centralista das grandes zonas metropolitanas.
Mas intramuros, para cá das nossas ameias e em nome da nossa Bandeira!