Iniciar

Para iniciar esta Página, faça um clic na foto.
Navegue....e mergulhe, está num rio de águas límpidas!

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

ESTADO DE DIREITO

 Tenho acompanhado a maioria dos comentadores, especialistas e alguns residentes nos Bairros das ocorrências.

O que lhes ouço? De forma quase unânime, uns bem intencionados, outros com discursos duvidosos, de que o problema estará na preparação dos policiais. Eu não sei se a formação é a ideal ou não, mesmo não enjeitando que quanto mais instrução de qualidade, melhor será o desempenho.
Mas, fica a pergunta retórica: alguém ouviu alguns desses doutos mediáticos apelar para que as ordens dos policiais sejam acatadas, sem rebuços e agressividade? Seguindo, aliás, um tema bem conhecido, de que quem não deve não teme?
Que é uma humilhação sentirem-se abordados ou até revistados por agentes da Ordem? Não será! Não é o homem fardado que têm à sua frente que os aborda ou revista. è o exercício da autoridade do Estado, que sente necessidade de o fazer.
FALTOU ESSA MENSAGEM!
Mas, convenhamos, só não sabe quem não quer, quem anda há anos a incutir nessas comunidades a aversão aos polícias. Quem porfia retirar empenho às Forças de Segurança. Quem, voluntaria ou involuntariamente, lhes alimenta a raiva contra a imagem dos representantes da Autoridade!
E, este âmbito, não se aplica a negros, brancos, azuis, residentes na Quinta da Marinha ou na Brandoa, no Restelo ou na Cova da Moura. Bandidos não têm côr, origem ou Religião, mesmo que indivíduos menos estruturados civicamente possam ser mais propensos a actos reprováveis ou criminosos!
Porque, no fim, sabemos que só têm razões para temer as forças da ordem, quem incumprir ou viver no mundo do crime.
Pessoas de bem, não devem temer, nem se sentirem humilhados por serem abordados ou revistados, em situações de dúvida. E, em casos de excessos injustificáveis, o facto de este ainda ser um Estado de Direito confere a possibilidade de denunciar ou reclamar dos actos que não se enquadrem nas normas legais ou regulamentares. Que, nem os policiais estão acima da Lei.
O que não podemos é confundir Bandido com Cidadão de Bem. Não dar a imagem mediática que tem passado nalgumas montras de que os bandidos são os agentes de autoridade e os que infringem a Lei e desobedecem a ordens legais, são as vítimas.
Isso será, sem apelo nem agravo, a negação dum Estado de Direito!