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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Toupeirada




São estes os títulos e subtítulos dum tema com duas páginas em que o C. M. de hoje "esmiuça" um pouco mais da máquina de propaganda que todos nós, cantando e rindo, vamos custeando.
Que os apaniguados da rosa tenham todo o direito de se exprimirem, opinarem, aplaudirem por todos os espaços mediáticos, sem quaisquer reservas, está fora de qualquer discussão. Estamos em democracia, que é de todos e para todos!
O que já não aceito, condeno e repudio é que funcionários do Estado, pagos por todos os contribuintes, vistam as roupagens de assessores, chefes de gabinetes ou outra qualquer vestimenta , ao invés de exercerem as suas funções públicas, percam o seu tempo de trabalho e invistam as suas energias e criatividade a "vender" a imagem das chefias.
Ainda assim, não vislumbro da oportunidade da notícia, se tivermos em linha de conta que qualquer internauta, mesmo o pouco atento, de há muito se terá apercebido de muitas das situações hoje dadas à estampa por aquele matutino.
Por mero exemplo, estes "desabafos" que repesquei do meu Vouguinha original:

quinta-feira, 4 de Dezembro de 2008

Eles já andaram por aqui


E inevitável: por mais segurança que tenhamos, por mais carrapatos que os sentinelas eliminem, há sempre toupeiras mais tecnicamente evoluídas (e..., talvez, bem pagas) que invadem o nosso território virtual.

Resistindo a uma adequada fumigação , melhor que o exterminador implacável foi uma formatação para cortar a garra ao mamífero do subsolo.
Deu, e ainda está a dar, algum trabalho, mas carrapatos e toupeiras regressaram para o local de onde nunca deviam ter saído: a lixeira da net!

terça-feira, 18 de Novembro de 2008

As toupeiras


"Máquina eleitoral e uma máquina de poder, que deixou de ter vida própria e autónoma"


São as palavras de Manuel Alegre, ao classificar o partido político de que é militante.

"Máquina eleitoral" e "máquina de poder" duas condições que, na acção, podem trazer alguma credibilidade ao que se vai dizendo de boca em boca e em desabafos nos blogues que pululam na net, de que o PS, para além dos apaniguados de sempre e outros oportunistas e militantes convictos, tem avençados, por si ou por interpostas agências, comentaristas profissionais, controlados por assessores de comunicação, que desenvolvem um autêntico trabalho de toupeiras da Informação.

Diz-se que essas toupeiras, para lá de outros serviços junto dos órgãos de comunicação social, têm por missão trabalhos de sapa no espaço virtual, onde serão olheiros atentos e interventores residentes, procurando, sistematicamente, desmontar peças de opinião que sejam perversas ao governo ou incómodas para as forças do Largo do Rato.

Não tenho meios para comprovar a existência de tais toupeiras mercenárias, mas a existirem, esse fenómeno de comentadores profissionais que, sem ideologia própria ou militante, se colocam ao serviço de "marketing" partidários, evocou-me o que se passava nos já longínquos anos do PREC.

Esses, sim, episódios que comprovei e vivi.

Decorria o atribulado ano de 1975. Os partidos políticos despontavam como cogumelos, as paredes, os prédios de Lisboa, iam ficando atapetados de slogans e mensagens políticas, de tal forma que nem as paredes interiores da Assembleia Constituinte escapava ao furor da propaganda partidária.

Numa tarde primaveril, ali ao Largo do Calvário, no edifício da Promotora, um grupo de quatro jovens, armados de balde e braçadas de papéis, colavam cartazes, na falta de mais espaço livre, por cima dos já existentes.

Curioso, por não haver deslindado, ao primeiro olhar, qual o novo partido em promoção nos lençóis publicitários que os rapazes iam abrindo, interroguei-os acerca do projecto social defendido para o país por aquela força política.

A resposta veio célere e em uníssono:

- Sabemos lá nós! O que nos interessa é que eles nos paguem no fim do trabalho!

Tal como as bruxas, nunca vi toupeiras, mas que as há, há!