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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Nuestros hermanos...

....e compañeros de José...

Vouguinha (enojado)

E para avivar memórias:

Sábado, 27 de Junho de 2009

Trocas e baldrocas

"Ninguém acredita num mentiroso, mesmo que diga a verdade"
Cícero




Há muito tempo que ouço serem apontadas tendências político-partidárias aos mais conhecidos diários, semanários e canais televisivos da maioria dos países democráticos. Na Europa e fora dela.
Não me espanta, pois, que Portugal não fuja à regra. Nem o fenómeno, em si, desde que não haja ingerência estatal, fragiliza a democracia.
Sabendo todos - os que fizerem uma análise isenta e equidistante -, que a estação pública e seus apêndices estão, de certo modo, governamentalizados, agora e sempre; a SIC é uma amálgama de tendências, mais ao sabor dos gostos dos seus jornalistas e comentadores residentes, do que seguindo uma linha traçada por quem a administra, não me espanta que a TVI, num processo de equilíbrio, por estratégia ou por evolução natural, seja o rosto que dá mais voz às oposições.
Espanto-me, sim, com o manifesto e público desagrado com que o partido do poder, pela voz do seu secretário-geral, uma vezes, e pelo chefe do governo, outras tantas, invective - com contornos de pressão -, a linha editorial do canal dirigido por José Eduardo Moniz, com especial azedume para o Jornal Nacional da responsabilidade de Manuela Moura Guedes.
Estou a lembra-me do comportamento das diversas estações televisivas no decorrer da campanha eleitoral para as eleições europeias e da forma como os repórteres destacados para o acompanhamento das acções dos diversos partidos. Enquanto a RTP, e a própria SIC, privilegiaram, de forma indesmentível, o partido da rosa, em tempo e na forma, por vezes descaradamente empolgante, não houve pudor que os inibisse de, relativamente, aos partidos da oposição, comentarem em tom jocoso e em termos depreciativos, ridicularizando, as suas acções de campanha.
Comportamento que, se não é condenável na SIC, já não posso deixar de reprovar na RTP que todos nós pagamos e tem a obrigação, ética e estatutária, de ser isenta, por respeito para com os eleitores e para consigo própria.
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Convivo, enquanto cidadão que procura estar atento, com tristeza e preocupação com incompetência, o que me repugna é ser cidadão dum país onde a mentira está institucionalizada, como se nós, portugueses, fossemos um povo de mentirosos militantes!
E que os há....há!

"Na boca do mentiroso, até a verdade é suspeita"
Jacinto Benavente Y Martinez

El microondas



Não gostei!
E não foi qualquer febrão nacionalista que me provocou, mais do que a vergonha, nojo do que vi e ouvi. E que fede!.
Até compreendendo que o homem anda em campanha, desde há muito.
Ainda não passou muito tempo que Sócrates, a propósito de estar presente num congresso ou magno encontro do seu partido, não compareceu a uma reunião europeia em que marcaram presença os lideres da União e em que se debatiam estratégias importantes para o combate conjunto à Crise.
O partido foi, então, um valor mais alto que os interesses do País.
Agora, numa fase conturbada, em que se espera empenhamento e disponibilidade absoluta para tratar dos assuntos inadiáveis com que nos debatemos, quando se pede a todos os portugueses que arregacem as mangas, enquanto vão apertando o cinto, eis que o Primeiro Ministro de Portugal, num mano a mano, muleta a ti, muleta a mim, resolve andar por Espanha, discursando em Portunhol, numa faena do Zapatero. Lide que só acaba em Coimbra, numa arena reduzida, suando as estopinhas, com o capote do hermano.
Gotejando suor pelos poros em transe, mais parecendo um frango acabado de sair do micro-ondas, provavelmente, o mesmo micro-ondas onde poderá ter queimado, em definitivo, as ambições políticas que, mais do que os interesses do País, o parecem mover e ser o seu empenhamento primeiro, desde sempre.
Quando os interesses partidários estão acima das preocupações do todo nacional e, sobretudo, quando se procura em Espanha o apoio que vai faltando no país que governa, por mim dir-lhe-ia que Portugal é aqui, ainda se não exilou!
Muito menos, em Espanha!


Sábado, 10 de Novembro de 2007
De Espanha....
Eu sei, pelas décadas já vividas, e muitos anos atentos, que só o simples facto de ilustrar o texto com esta primeira imagem poderá provocar comichosa sarna politica nalguns leitores que por aqui passem o olhar curioso.
O simples evocar dum símbolo pátrio, despoleta essa, nem sempre sentida, raiva em mentes com esquerdistas complexos, em ex-fascistas convertidos, há trinta anos, em revolucionários sanhudos e em ressabiados apátridas.
Surpreendido fiquei ao não ouvir o eco dessas serôdias reacções quando os "Lobos" cantaram com garbo, e de garganta viva, o nosso Hino!
Não invento, ao afirmar que muitos dos intelectualóides que pululam por essa Esquerda rançosa não deixaram de os conotar com exacerbados nacionalistas ou perigosos atletas de Extrema Direita.
Qualquer incauto português que exalte os valores pátrios ou exorte os seus símbolos, sujeita-se a esse vulgar labéu!Aplicada que está a vacina contra esse surto epidémico, mas da moda, passo ao que ora interessa.


Já por aqui fui vertendo a opinião de que o nosso destino europeu é inevitável e não há mesmo como retroceder. Entrámos num barco sem retorno e nem o risco corremos de sermos atirados borda fora.
Estamos de corpo todo na grande sociedade europeia e cumpre-nos acompanhar e participar na marcha do grupo.
Isso implica, como é inexorável e de honra, que, enquanto membro, de plenos direitos e deveres, da União Europeia tenhamos que cumprir as normas decididas e aprovadas pelo conjunto das nações que a integram, nos planos político, económico e social.
Mas, também, sabemos que numa União de Estados, todos estamos subordinados ao "todo" e a nenhum Estado em especial, subalternizado por qualquer dos membros que a integram.
E é neste pormenor, ou nem tanto, que a nossa ancestral subserviência me parece vir aflorando, remetendo-nos ao velhinho trauma de menoridade.
Menoridade ou outros obscuros interesses grupais que, por decisões, ou indecisões, ao mais alto nível dos políticos, vão permitindo que os nossos vizinhos espanhóis se arroguem do, não menos antigo, tique de paternalistas.
E, os que têm estado atentos não deixarão de perceber que os interesses políticos, económicos e, até, territoriais de Espanha, se estão a sobrepor aos desígnios do nosso País.
São as grandes empresas espanholas, com os centros de decisão para lá da fronteira, a controlarem a nossa actividade produtiva, com domínio substancial na área da Indústria, na área do Comércio e, até, na área do fabrico e comércio de explosivos civis. O que, como é óbvio, só será possível com a conivência de grandes "vultos" da nossa Praça!

E, parece já estar em marcha, a fase de apropriação de território, quando nos é dado conhecer que instituições bancárias, de capitais públicos espanhóis, acenam aos "nuestros hermanos" com empréstimos de juros baixos, simbólicos, desde que o capital seja aplicado na compra de herdades no Alentejo ou terrenos da serra algarvia!

A pressão é ora mais avassaladora e não lhes estará a faltar o apoio e incentivo por parte dos nossos timoneiros. Como se o almejado controlo ainda não fosse total, o factor IVA vem-se encarregando do resto: as zonas raianas de Portugal, de há anos a esta parte, estão, economicamente, à mercê de Espanha. É lá que engordam a bolsa dos nossos vizinhos, na aquisição de produtos que, deliberadamente ou não, o nosso IVA encarece!

Diria que esta realidade até nem seria trágica se viesse a ser a saída da míngua a que o Povo Português vai sendo votado, mas sabemos que o não é nem será. Quanto muito, será um chorudo amealhar de capitais para meia dúzia de judas portugueses "espertalhões" que de tudo isto beneficiam com o bolo da traição.

Delirante a perspectiva a que acabei de tentar dar expressão? Será.....mas não mais que a aventada por um dos, no início do texto, aludidos intelectuais, o Nobel Saramago!

Alguma atenção e o futuro próximo se encarregarão de aclarar este meu ponto de vista. E, espero bem, ter lido mal os sinais!...