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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O Secretário-Geral do Partido...


... da Abstenção, o grande vencedor das Legislativas, que, coligado com os Brancos e Nulos, excede os 40%, não prestou declarações na noite eleitoral.
A euforia esteve a cargo do chefe do partido no poder que, com 36,6%, perdeu mais de meio milhão de votos e, ainda assim, teve o dislate de considerar, repetidamente, ter obtido uma "vitória extraordinária".
Extraordinária, só porque, provavelmente, tendo consciência de merecer bem pior, esta lhe confere a cadeira mor do governo, o que lhe satisfará a ambição do poder pelo poder.
Por mim, bem que mereceria bem mais grado castigo do que a significativa perda de 24 deputados num Parlamento que dominou e tratou, durante mais de quatro anos, como quinta fértil do Largo do Rato.
Do mal o menos, a maioria relativa, ora que a absoluta se esfumou à custa duma prática política desastrada, fará rebentar o balão da arrogância e da prepotência e conduzirá à remodelação quase total dum governo onde ainda pontifica um, politicamente, cínico malhador de propaganda, um incompetente agricultor sem tomates, uma educadora viperina, um jamais visionário, um justiceiro inoperante, um cabo de ordem incompetente, para além de outros estropícios secundários.
Na impossibilidade de se remodelar o próprio Primeiro, que se erradiquem os outros parasitas da árvore governamental.
Porque o Partido da Abstenção, o grande vencedor, em coligação com os Brancos e Nulos, representam um Povo desencantado com esta Política e os políticos que nos têm calhado em sortes. E venceu, e venceram os outros 63,4 % dos que votaram, sem recurso à imagem, aos milhões, às agências de comunicação, aos casos, às promessas e mentiras, à retórica fluente e demagógica, com o apoio de "sondageiros" e uma comunicação social adestrada.
Quanto ao partido minoritário, que regressa ao poder, que compreenda e respeite a lição duma larga maioria de portugueses que se não deixam ludibriar pela fantasia das futilidades e não se revêem ou repudiam as suas artes governativas dos últimos quatro anos e meio.
Essa maioria folgada, não lhe deixará pôr o pé em ramo verde!